No último ano nos acostumamos a trabalhar distantes do nosso time. E quando for possível voltar a trabalhar no escritório, lado a lado com nossos colegas, é natural se perguntar o quanto realmente vamos fazê-lo.
Os benefícios dos times em trabalho remoto têm sido muito estudados e existem diversas pesquisas que mostram que formar equipes para além das fronteiras da empresa permite que se tire proveito da diversidade nas experiências, atitudes e competências das pessoas. Essa diversidade promove melhoria, criatividade e inovação.
No entanto, as mesmas pesquisas também reconhecem que problemas de comunicação, mal-entendidos culturais ou desacordos sobre quando e onde se reunir são comuns neste contexto.
Em um esforço de descobrir sob quais circunstâncias os benefícios seriam superados pelos problemas, a Harvard Business Review examinou mais de 5 mil times atuando em uma comunidade online. Os membros desta comunidade trabalham para uma grande variedade de organizações, incluindo grandes empresas como a Microsoft e a Cisco.
Os resultados do estudo são surpreendentes. Eles descobriram que os times em que os colaboradores estão com o modelo de trabalho remoto são mais eficientes do que os times alocados em um mesmo ambiente. Mas isso acontece apenas quando o projeto vem a ser bem sucedido.
Em contrapartida, times que trabalham no mesmo espaço físico tendem a abandonar mais rápidos projetos fracassados, mas são menos eficientes em trabalhar em projetos de sucesso.
No geral, é comum nos times em trabalho remoto passar por menos interações antes de alcançar o sucesso do que times co-alocados. Isso sugere que os membros estão cientes da dificuldade de se coordenar quando estão distantes fisicamente.
Por isso, eles decidem que apenas vale a pena trabalhar, contra a barreira da distância, em projetos que eles acreditam que serão bem sucedidos. E para que isso aconteça, eles trabalharão ainda mais duro.
Em contraste, times que estão atuando em um mesmo local não precisam de um esforço extra para se coordenar e completar o projeto. Com isso, acabam tendo um incentivo a menos para trabalhar de forma mais eficiente.
Além disso, eles também estão mais dispostos a aceitar projetos de maior risco, já que não existem esforços para se organizar.
Em projetos que falharam na amostra da pesquisa, foi descoberto que times co-alocados seguem em frente mais rapidamente que times distanciados, sendo que estes podem permanecer em projetos fracassados por um período maior antes de abandoná-los.
Isso pode acontecer porque esses times se sentem mais comprometidos com o que eles acreditam ser uma boa ideia, ou esperam que o time seja capaz de superar tais obstáculos.
Adicionalmente, é possível que quando a falha aconteça os times que trabalham em casa achem mais difícil comunicar o fracasso ou chegar a um acordo de que é tempo de abandonar o projeto.
Em contraponto, os times que estão atuando juntos acham mais fácil o processo de reunião e discussão do progresso do projeto e, com isso, entram em consenso mais rápido sobre quando é tempo de deixá-lo de lado.
A verdade é que se ater a projetos fracassados pode representar custos para empresa. Quando o time envolvido persiste no erro, ele consome recursos que poderiam ser economizados e investidos em outros projetos.
Mas então, como as empresas podem otimizar o trabalho remoto? Reconhecendo mais facilmente qual projeto está falhando.
Contar com uma metodologia de gestão melhor é essencial para obter melhores resultados dos times em qualquer tipo de trabalho. Mas neste contexto, se mostram essenciais para os que estão trabalhando de home office.
Algumas práticas e ferramentas podem auxiliar a alcançar uma melhor visão estratégica do projeto, tornando mais fácil a compreensão de quando é tempo de abandonar um projeto fracassado. Veja como solucionar esse problema:
Times que trabalham remotamente podem precisar de suporte para escolher melhor os projetos que serão bem sucedidos. O primeiro passo é desenvolver ações para facilitar essa escolha. Dentre elas, planejamento estratégico, considerando cenário e risco para analisar possíveis problemas para avaliar melhor o projeto antes de iniciá-lo.
Ao trabalhar a distância, os times têm tempos diferentes para execução das tarefas. Sendo assim, contar com mecanismos de controle de atividades e resultados são fundamentais e devem ser utilizados para que seja possível notar erros e falhas com antecedência, evitando a permanência em projetos falhos. É hora de um plano de gerenciamento.
Para garantir o bem estar do time e do projeto, é fundamental que os gestores acompanhem de perto a rotina de trabalho que é realizada a partir de casa (veja aqui sete dicas para realizar este gerenciamento). Apenas com a gestão da equipe e do projeto será possível reconhecer mais facilmente a possibilidade de fracassar.
A gestão do projeto e dos membros da equipe possibilita uma tomada de decisões mais assertiva e uma intervenção mais ágil. Sendo assim, Isso pode ajudar a economizar recursos e esforços, realocando-os para algo mais promissor.
Para auxiliar nesta tarefa, conte com um software de gestão de desempenho para tornar os processos mais ágeis e otimizados.
Com o Stratws One é possível otimizar o tempo nas tomadas de decisão, engajar os colaboradores e melhorar a produtividade. Solicite uma demonstração e descubra como um software de gestão de desempenho pode auxiliar sua empresa.
Em conclusão, enquanto os gestores contemplam as lições deste grande experimento que é o trabalho remoto imposto pela pandemia, eles precisam ter clareza do que funciona e o que não funciona.
Eles também precisam lembrar que próximos ou distantes não excluem um ao outro e que eles podem coexistir. Independente da estrutura de trabalho, gestores de projetos precisam garantir que as fraquezas de ambos os modos sejam neutralizadas para otimizar o trabalho.
A pesquisa da HBR está publicada!
Levando pessoas e empresas mais longe.
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