A maioria dos líderes concordam com a ideia de que uma cultura de mercado organizacional saudável e produtiva é um elemento determinante para o sucesso dos negócios. No entanto, é notável que muitas empresas que possuem “valores fundamentais” e um código de conduta e missão bem estruturados também são donas dos locais de trabalho mais tóxicos possíveis.
Líderes brilhantes em áreas de design de produtos ou em estruturas do capital podem ser decepcionantes na gestão de pessoas por não colocarem seus colaboradores como uma de suas prioridades.
Em outras palavras, muito do nosso pensamento sobre a cultura de mercado organizacional tornou-se tão monótono e indiscutível que está prestes a se tornar sem sentido.
As cinco perguntas sobre cultura organizacional abaixo são uma tentativa de criar um choque cultural, para que os líderes respondam e reflitam, com o objetivo de construir um local de trabalho que realmente funcione.
A cultura não pode ser apenas uma variedade de práticas bem-intencionadas do RH, ela tem que crescer fora das práticas comerciais. Ao refletir sobre as grandes empresas − as empresas que têm destaque em campos abrangentes e competitivos − todas exalam o que o estrategista de marca Adam Morgan chama de “identidade de farol”.
Toda vez que você encontra essas empresas, você entende o que as torna diferentes e o que elas estão dispostas a fazer, e porque o que elas estão fazendo é relevante hoje. É por isso que construir uma grande cultura deve começar com a clareza sobre o que sua organização representa e por que você espera se sobressair. Não existe estratégia de talento sem uma estratégia comercial convincente.
Sim, as empresas mais bem-sucedidas pensam de maneira diferente de todas − é o que as separa da concorrência no mercado. Mas elas também se importam mais do que todas as outras, e é isso que mantém as pessoas juntas como colegas no local de trabalho. Uma boa cultura permite que as organizações inteligentes sejam mais humanas, criando condições para elas fazerem o que fazem de forma mais autêntica, real e memorável.
A verdadeira promessa de uma cultura de mercado organizacional, argumenta o influente capitalista de risco Ben Horowitz, é:
“ser provocativa o suficiente para mudar o que as pessoas fazem todos os dias”.
Essa é a conexão real entre cultura e estratégia: se você deseja dinamizar e elevar a forma como sua organização compete, você tem que energizar e elevar a forma como sua equipe se comporta.
O papel da cultura é reforçar o sentimento de pertencimento, de um compromisso compartilhado entre os colegas sobre como eles resolvem problemas, compartilham informações, atendem clientes e criam experiências.
É por isso que as culturas mais duradouras são construídas com linguagem e rituais projetados para criar um senso organizacional de comunidade palpável − o que, em muitos casos, só faz sentido para as pessoas que fazem parte dessa comunidade.
Na Universidade do Texas A & M, uma escola reconhecida com uma forte cultura, seu slogan resume esse tipo de sentimento:
“Do lado de fora, você não consegue entender. Do lado de dentro, você não pode explicar.”
Esse é o espírito presente em empresas com as culturas mais poderosas. Seus líderes dedicam enorme tempo e imaginação para criar pequenos gestos e símbolos que enviam grandes mensagens sobre o que é preciso para que todos deem o seu melhor todos os dias.
As culturas organizacionais de alto rendimento se baseiam na concorrência feroz, na execução bem pensada e no compromisso com o serviço. Por outro lado, as culturas verdadeiramente duradouras também investem na mudança e renovação de seu sendo organizacional.
Um dos perigos que vem com o sucesso: quanto melhor o desempenho de uma organização, mais estabelecida se torna sua cultura, e mais difícil pode ser para a gestão se manter alerta para grandes mudanças nos mercados, tecnologia e cultura.
É por isso que as melhores culturas e os líderes mais eficazes continuam aprendendo tão rápido quanto as mudanças do mundo. Eles estão constantemente pesquisando novas práticas de outras empresas, novas ideias e um senso do que é possível em seus próprios campos.
O CEO da empresa WD-40, Garry Ridge, gosta de desafiar seus colegas com uma pergunta simples: quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
É muito mais fácil manter altos níveis de energia e moral em uma empresa quando as vendas estão crescendo e o preço das ações está em alta. Mas a realidade da concorrência hoje é que o sucesso a longo prazo é praticamente impossível sem tropeços durante o caminho.
Para qualquer organização, parte de se manter em alta no mercado é experimentar tecnologias novas, esboçar modelos de negócios alternativos e repensar como ela se envolve com os clientes. É por isso que as culturas mais resistentes são as culturas mais resilientes.
Colaboradores de todos os níveis abraçam ideias criativas, convicções profundas e desenvolvem confiança diante de dificuldades. O estudioso de liderança John Gardner chama esse ponto de vista de “otimismo resoluto”, e é uma característica das culturas que provocam mudanças e transformações conforme o presente momento.
O que podemos aprender com essa conversa sobre talentos e valores é que o fator humano é tão vital quando a tecnologia, o senso organizacional, ou o lado financeiro. Esperamos que, com esses ensinamentos, você consiga responder a essas cinco perguntas desafiadoras que mudarão sua forma de enxergar a cultura organizacional.
Texto adaptado daqui por:
Luiza AndradeEstudante de Jornalismo e estagiária de marketing na Siteware. Amante de fotografia, artes e aspirante à redatora.
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