Validação de mercado: 3 metodologia para validar um produto e garantir o market fit

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3 metodologias de validação de mercado

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Você já ouviu falar em validação de mercado? Tem ideia de como validar um produto no mercado?

Antes de abrir uma empresa ou lançar algum produto novo, é extremamente importante que essa ideia passe por uma espécie de consultas junto ao público para o qual ela se destina.

A esse processo dá-se o nome de validação de mercado.

A validação de mercado é como se fosse um sinal verde para que determinada ideia seja levada à diante. É a partir dela que a empresa consegue direcionar melhor seus esforços para algo que tem mais chances de sucesso.

Assim, o objetivo da validação de mercado não é vender algo ou convencer ninguém de que a ideia em questão é a melhor de todas. Na verdade, a intenção é entender se a solução proposta tem potencial para atender às necessidades do público-alvo. E, além disso, descobrir como é possível se diferenciar dos concorrentes.

Por isso, confira nas próximas linhas 3 dicas de como validar um produto no mercado e garantir seu market fit.

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3 dicas de como validar um produto no mercado

1 – Pesquisas de mercado

A primeira dica de como validar um produto no mercado consiste em fazer pesquisas para identificar as necessidades não atendidas dos clientes, quem são os principais concorrentes e se a ideia já foi testada em um outro momento por outra empresa.

Além disso, as pesquisas de mercado servem também para saber se o público está satisfeito com o que sendo oferecido para ele hoje e se a sua solução seria mais bem aceita.

Mesmo que já exista um produto muito semelhante ao seu, não há motivo para desistir logo de cara. Você pode agregar valor à sua solução e criar seu diferencial.

Com a pesquisa para validação de mercado, você terá um embasamento mais sólido para decidir sobre os caminhos a serem tomados em relação ao produto ou ideia.

Para a realização da pesquisa, monte um universo com respondentes imparciais. Isso trará mais confiabilidade para os resultados.

Um painel de respondentes pode ser bastante útil. Além de contar com pessoas isentas, você pode segmentar o público que vai responder a sua pesquisa a partir de diferentes critérios, como gênero, faixa etária e localização.

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2 – Produto Mínimo Viável (MVP)

O MVP é um método muito utilizado para validação de mercado. Em vez de esperar que o seu produto fique 100% pronto para, então, validá-lo, você pode criar um versão com as funcionalidades mínimas e testá-lo junto ao seu público.

Na verdade, essa versão nem, precisa ser “real”. Existe um tipo de MVP chamado de “Mágico de Oz“. Nesse caso, em vez do usuário interagir com um software que entrega o que ele deseja (por exemplo, dicas de viagem), uma pessoa (“o Mágico de Oz) finge ser o algoritmo e dá as resposta ao cliente.

Evidentemente, se ideia for validada, o algoritmo e o o software serão criados. Mas, caso a ideia não seja validada, evita-se gastar uma fortuna com o desenvolvimento de algo que não tem aceitação no mercado.

Confira este vídeo do Flávio Estevam que simula de forma muito bem-humorada um MVP do tipo mágico de Oz:

https://www.youtube.com/watch?v=sQ1zZbvw240

Ou seja, a partir de um produto minimamente viável, você obterá feedback dos consumidores e poderá fazer os ajustes necessários antes de lançar a versão final

A intenção do MVP é entender como o público reage a sua solução. Dessa forma, você minimiza os riscos de prejuízo financeiro ao lançar um produto pelo qual ninguém vai se interessar.

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3 – Design Thinking

O Design Thinking é uma outra forma que as empresas encontraram de pensar suas soluções. É muito utilizada como método para validação de mercado.

Com foco no consumidor final e em sua experiência, o Design Thinking parte de uma visão holística, humanizada e pautada na colaboração e na multidisciplinaridade para criar as melhores soluções.

Tudo isso, sempre validando cada passo do desenvolvimento do produto com o cliente final.

O processo de Design Thinking se dá em 4 etapas:

  • Imersão: nesta etapa, as equipes buscam identificar um problema, uma dor a ser solucionada.
  • Ideação: aqui todos se reúnem para a tempestade de ideias, em busca de soluções possíveis.
  • Prototipação: nesta etapa são feitos testes das ideias selecionadas na etapa anterior a fim de validar a mais adequada.
  • Desenvolvimento: com a ideia validada, parte-se para o desenvolvimento de uma versão final.

O Uber, por exemplo, utilizou o Design Thinking para validar sua ideia de lançar uma versão de delivery do aplicativo, o Uber Eats.

Para isso, a empresa fez uma consulta com restaurantes e usuários do app em mais de 80 cidades pelo mundo, seguindo as 4 etapas do Design Thinking.

Dessa forma, antes de se arriscar com o lançamento, validou se realmente havia interessados no serviço.

Este vídeo da Harvard Business Review resume um artigo de Tim Brown e Roger L. Martin, dois dois principais especialistas em Design Thinking. Está em inglês, mas vale a pena assistir:

 

Essas foram as nossas 3 dicas essenciais de como validar um produto no mercado. Temos certeza de que com os métodos citados aqui você conseguirá ser mais bem sucedido na hora de lançar uma nova solução.

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