As TOP 10 tendências corporativas para 2025

CONTEÚDO

tendências corporativas

CONTEÚDO

À medida que avançamos para 2025, o cenário corporativo está passando por transformações significativas, impulsionadas por inovações tecnológicas, mudanças nas expectativas dos consumidores e um ambiente econômico cada vez mais dinâmico.

Recentemente, o Instituto de Identidades do Brasil, em parceria com a Fundação Dom Cabral, realizou uma pesquisa que destacou as principais tendências corporativas para 2025.

A ideia aqui é comentar sobre essas 10 principais tendências corporativas e garantir que você fique por dentro do que é esperado para o mundo corporativo no ano que vem. Confira!

Tendência 1 – Desenvolvimento de carreiras para públicos específicos

O investimento em programas de desenvolvimento de carreiras para públicos específicos, como lideranças femininas negras e outros grupos sub-representados, está ganhando destaque no cenário corporativo.

Essa tendência corporativa reflete a crescente conscientização sobre a importância da diversidade e inclusão nas organizações e o impacto positivo que a representatividade traz para o ambiente de trabalho.

Empresas estão reconhecendo que para criar ambientes mais inovadores e competitivos, é essencial investir em iniciativas que promovam a diversidade em todos os níveis hierárquicos. Isso inclui programas focados em jovens lideranças negras e indígenas, oferecendo oportunidades para desenvolver habilidades e competências necessárias para crescer e se destacar em suas carreiras.

O fortalecimento de lideranças de mulheres negras, em particular, é uma área de destaque. Muitas organizações estão criando programas de mentoria e desenvolvimento profissional, visando não apenas promover a igualdade de oportunidades, mas também criar modelos de referência para outras mulheres.

Esse tipo de investimento não apenas contribui para a equidade de gênero e raça nas empresas, mas também enriquece a diversidade de pensamentos e experiências, impulsionando a inovação e o desempenho organizacional.

Tendência 2 – Criação e uso de indicadores de impacto na cadeia de valor

Na busca por um ambiente corporativo mais inclusivo e justo, as empresas estão avançando para além de simplesmente implementar políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I).

Há um movimento crescente em direção à criação e uso de indicadores específicos que medem o impacto dessas iniciativas na cadeia de valor. Essa tendência corporativa para 2025 é impulsionada pela necessidade de demonstrar, de maneira tangível, como a promoção da diversidade e inclusão resulta em benefícios concretos para a organização.

Desenvolver sistemas de mensuração de impacto envolve identificar e acompanhar métricas que mostram como as práticas de DE&I contribuem para o sucesso empresarial. 

Esses indicadores podem incluir a melhoria na satisfação e engajamento dos funcionários, aumento da criatividade e inovação, melhor desempenho financeiro, e até mesmo a ampliação da base de clientes.

Ao estabelecer uma correlação direta entre DE&I e os resultados do negócio, as empresas conseguem justificar e direcionar investimentos mais assertivamente nessas áreas.

Além disso, ao mensurar o impacto na cadeia de valor, as empresas conseguem identificar áreas de melhoria e implementar estratégias mais eficazes.

Por exemplo, ao analisar como equipes diversas melhoram a tomada de decisões e a resolução de problemas, as organizações podem promover práticas que aumentem a inclusão e a participação ativa de todos os colaboradores.

Tendência 3 – Integração da tecnologia e inovação para sustentabilidade e diversidade

A integração da tecnologia e inovação em prol da sustentabilidade e diversidade está transformando a maneira como as empresas abordam as questões de Diversidade, Equidade e Inclusão.

Com o uso crescente de inteligência artificial (IA) e outras ferramentas tecnológicas, as organizações estão desenvolvendo soluções mais eficazes para promover a inclusão e apoiar políticas de DE&I, tornando essas práticas uma parte central e inegociável de suas operações.

A inteligência artificial, por exemplo, está sendo usada para eliminar vieses inconscientes nos processos de recrutamento e seleção, garantindo que candidatos de diferentes origens tenham oportunidades iguais.

Além disso, a IA pode analisar padrões dentro da organização, ajudando a identificar e corrigir possíveis disparidades salariais, gaps de desenvolvimento, ou falta de representatividade em posições de liderança.

Outras ferramentas tecnológicas, como plataformas de aprendizado online, estão sendo usadas para oferecer treinamentos e capacitações que promovem uma cultura mais inclusiva.

Essas plataformas permitem que os colaboradores aprendam sobre diversidade e inclusão de maneira acessível e personalizada, aumentando a conscientização e promovendo mudanças de comportamento dentro da empresa.

Tendência 4 – Crescimento das ações em prol da saúde mental

A saúde mental está ganhando uma importância crescente no ambiente corporativo, impulsionada pelo aumento dos casos de transtornos que afetam diretamente a vida pessoal e a produtividade dos colaboradores.

Condições como burnout, ansiedade e depressão tornaram-se cada vez mais comuns, especialmente em um mundo de ritmo acelerado e demandas cada vez maiores.

Diante desse cenário, as organizações estão percebendo a necessidade urgente de implementar políticas institucionais voltadas para a promoção da saúde mental e o bem-estar dos funcionários.

As empresas estão reconhecendo que o bem-estar mental dos colaboradores é fundamental para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo. 

Portanto, estão investindo em ações práticas, como programas de suporte psicológico, campanhas de conscientização e treinamentos para gestores identificarem e lidarem com sinais de estresse e esgotamento. Essas iniciativas visam criar uma cultura organizacional onde a saúde mental é prioridade, e não um tema a ser discutido apenas em momentos de crise.

Além disso, muitas organizações estão revisando suas práticas de trabalho, adotando políticas mais flexíveis e promovendo o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Isso inclui a implementação de horários flexíveis, a possibilidade de trabalho remoto, e a redução da carga de trabalho excessiva, reconhecendo que o bem-estar dos colaboradores é diretamente proporcional à produtividade e engajamento no trabalho.

Tendência 5 – Abordagens transversais e interseccionais: etarismo, gênero, deficiência e orientação sexual

Com o aumento da expectativa de vida, o tema geracional tem ganhado destaque, trazendo à tona a necessidade de um mercado de trabalho mais inclusivo para talentos com mais de 50 anos.

Paralelamente, questões como raça, etnia, etarismo, gênero, deficiência e orientação sexual estão sendo integradas em uma visão mais holística da diversidade.

Ao abordar essas questões de forma interseccional, as organizações estão compreendendo que a diversidade não pode ser tratada como uma série de caixas isoladas. Cada indivíduo possui múltiplas identidades que interagem e influenciam suas experiências no ambiente de trabalho.

Por isso, tratar temas como gênero e raça de forma integrada é essencial para criar políticas e práticas verdadeiramente inclusivas. Sem essa intersecção, há o risco de avanços desproporcionais, como a promoção da pauta de gênero que beneficia principalmente mulheres brancas, enquanto outros grupos sub-representados permanecem em desvantagem.

Essa visão mais abrangente e interseccional tem impactos positivos na atração, retenção e desenvolvimento de talentos. Empresas que promovem um ambiente inclusivo e valorizam a diversidade em todas as suas formas são mais capazes de atrair uma força de trabalho diversificada e engajada.

Além disso, essa abordagem contribui para a criação de produtos e estratégias de marketing mais inclusivas e representativas, refletindo a diversidade da sociedade e atendendo a um público mais amplo.

Tendência 6 – Letramento racial e combate ao racismo no ambiente de trabalho

As organizações estão investindo em programas de letramento racial voltados não apenas para os colaboradores das camadas de base, mas também para os C-Levels e lideranças. Esse movimento é essencial para evitar incidentes de discriminação e promover um ambiente onde todos se sintam valorizados e respeitados.

Ao promover o letramento racial, as empresas estão preparando seus líderes para serem agentes de mudança, capazes de influenciar positivamente o ambiente de trabalho e a sociedade como um todo.

Isso envolve um entendimento profundo das dinâmicas de poder, privilégio e preconceito, e como essas questões afetam as experiências dos colaboradores negros e de outros grupos racialmente marginalizados.

Além disso, há uma tendência para 2025 crescente na criação de cursos e programas voltados para o letramento racial, buscando uma abordagem mais especializada. A ideia é promover uma educação mais profunda sobre o tema, em vez de depender apenas da experiência pessoal e da narrativa de influência.

Esse foco em especialização visa desenvolver uma compreensão mais fundamentada e eficaz do racismo estrutural e de como combatê-lo de maneira consistente e sustentável.

Tendência 7 – Integração de Temas de DE&I, Agenda ESG e Agenda 2030

Ao integrar DE&I com ESG e a Agenda 2030, as empresas estão reconhecendo que a diversidade e a inclusão são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social.

A abordagem conjunta desses temas permite que as organizações desenvolvam estratégias mais abrangentes, que não apenas promovem a inclusão de grupos sub-representados, mas também contribuem para metas globais como redução das desigualdades, promoção da igualdade de gênero e ação climática.

Essa integração pode levar a mudanças significativas na forma como os programas e iniciativas são nomeados, abordados e divulgados.

A tendência para 2025 é que as ações de inclusão sejam parte integrante das estratégias de sustentabilidade e responsabilidade corporativa, tornando-se elementos-chave nos compromissos assumidos pelas empresas com seus stakeholders.

Essa mudança reflete a crescente pressão por parte de investidores, clientes e sociedade em geral para que as organizações atuem de maneira ética e responsável em todas as dimensões de seu negócio.

Tendência 8 – Crescimento e adaptação do discurso de DE&I

Enquanto nos EUA observa-se uma redução nos investimentos em iniciativas de diversidade, no Brasil há uma dinâmica diferente.

Muitas empresas estão apenas começando a explorar essas iniciativas, especialmente entre as pequenas e médias empresas, que demonstram interesse em promover a inclusão, mas muitas vezes não sabem por onde começar.

Há uma lacuna significativa de conhecimento e recursos que precisa ser preenchida para que essas organizações possam implementar práticas de DE&I de forma eficaz e sustentável.

Para as grandes organizações no Brasil, um desafio adicional é evitar a rotatividade e a juniorização de posições de DE&I. Isso ocorre quando os profissionais que ocupam esses cargos têm pouca experiência ou quando há alta rotatividade, levando à implementação de estratégias com baixo potencial de mudança a longo prazo.

Para promover transformações reais, é crucial que as empresas invistam em profissionais qualificados e em estratégias bem estruturadas, que vão além de ações pontuais ou modismos.

A singularidade do mercado brasileiro requer uma abordagem personalizada e sensível às nuances locais. As iniciativas de DE&I devem ser desenvolvidas considerando as particularidades culturais, sociais e econômicas do país, evitando a simples importação de modelos estrangeiros.

Tendência 9 – Metas e métricas de disseminação de melhores práticas em DE&I

Definir metas e métricas é essencial para medir o progresso e o sucesso das iniciativas de DE&I. Sem um conjunto claro de objetivos e indicadores, as ações podem se tornar dispersas e ineficazes, dificultando a avaliação do impacto real.

As empresas estão começando a entender que, para promover mudanças significativas, é necessário um plano estratégico bem definido, com metas tangíveis e mensuráveis que orientem as ações em direção à inclusão e equidade.

Além disso, a disseminação das melhores práticas é fundamental para criar uma base sólida e eficaz em DE&I. A sistematização e compartilhamento dessas práticas permitem que as organizações aprendam umas com as outras, evitando erros comuns e adotando abordagens comprovadamente eficazes.

Essa troca de conhecimento é crucial para construir um ecossistema de DE&I mais organizado e colaborativo, onde as empresas possam se apoiar mutuamente em suas jornadas rumo à inclusão.

Tendência 10 – Censo de colaboradores e a presença de pessoas indígenas nas empresas

A implementação do censo étnico e racial nas empresas, impulsionada pela Lei 14.553 de 2023, trouxe à tona a necessidade de um mapeamento mais preciso e inclusivo dos colaboradores.

Essa legislação exige que as organizações realizem o procedimento de autodeclaração de todos os funcionários, com o objetivo de identificar e compreender a presença de diferentes recortes sociais, incluindo a presença de pessoas indígenas.

Essa iniciativa é parte de um esforço mais amplo para promover a transparência e a diversidade nas empresas, criando um ambiente mais representativo e inclusivo.

Com o avanço das discussões sobre Diversidade, Equidade e Inclusão, as empresas estão sendo incentivadas a prestar atenção à inclusão de pessoas indígenas em seus quadros funcionais. Isso envolve não apenas reconhecer a presença desses profissionais, mas também apoiar e incentivar seu desenvolvimento e crescimento dentro da organização.

É fundamental que as empresas considerem a bagagem cultural e os planos de carreira dessas pessoas, fornecendo as ferramentas e oportunidades necessárias para que possam alcançar suas aspirações profissionais.

Próximos passos

O STRATWs One é a ferramenta ideal para empresas que desejam estar na vanguarda das tendências corporativas e implementar práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão de forma estratégica e efetiva.

Ele oferece uma solução integrada para o desenvolvimento de carreira, facilitando o acompanhamento e a gestão de planos de desenvolvimento individuais. Além disso, com o STRATWs One, as empresas podem criar indicadores precisos e mensuráveis, acompanhando o progresso das iniciativas de DE&I e garantindo que estejam alinhadas aos objetivos organizacionais.

Sua interface intuitiva e robusta permite que os gestores acessem informações em tempo real, auxiliando na tomada de decisões baseadas em dados concretos.

Além disso, o STRATWs One destaca-se pela integração com a tecnologia, oferecendo uma plataforma que simplifica a gestão de processos e facilita a disseminação das melhores práticas.

Com a capacidade de personalizar painéis e relatórios, as organizações conseguem monitorar o impacto de suas ações e identificar oportunidades de melhoria de forma rápida e eficiente.

stratws one