Processo de mudança nas organizações: 4 dicas para ser um líder bem-sucedido

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Sabemos que dois terços de todo esforço de mudança radical falha. Essa não é, necessariamente, uma informação muito útil, a não ser que sirva apenas para confirmar que mudar é muito, muito difícil.

O que é muito útil é entender o que os líderes podem fazer para aumentar substancialmente as chances da sua empresa de não figurar naqueles dois terços que fracassam no processo de mudança nas organizações.

Tomando como base empresas ao redor do mundo que passaram e passam por processos de transformação, seguem quatro coisas que todo líder de um processo de mudança organizacional bem sucedido fazem muito bem:

Processo de mudança nas organizações: Reconheça tensões e paradoxos embutidos

Profissionais sólidos, capazes e inteligentes, normalmente, tem boa performance em seus papeis até que cheguem a um patamar na organização onde se deparam com uma série de tensões e paradoxos embutidos que dificultam o processo efetivo de liderança.

Os paradoxos mais comuns que os líderes enfrentam quando dirigindo um processo de transformação são:

1) Revitalização X Normalização:

No âmago de todo processo de mudança está o desejo de trazer vida nova à organização – revitalizar o modo de pensar, agir e trabalhar.

Mas uma iniciativa de processo de mudança nas organizações, frequentemente, se transforma em várias e, antes que você perceba, os colaboradores estão avessos à mudança. Logo, você se encontra na situação conflitante de precisar revitalizar, mas desejar normalizar as coisas na empresa.

2) Globalização X Simplificação:

Fazer negócios hoje em dia significa fazer negócios globalmente, mas as complexidades advindas da globalização, frequentemente, entram em conflito com a necessidade das organizações de simplificar a interação com seus clientes.

Líderes tem dificuldade em criar processo de mudança nas organizações que se refiram à necessidade de dominar a globalização enquanto oferece aos clientes e funcionários simplificação.

3) Inovação X Regulamentação:

Muitas organizações, especialmente no momento pós-crise financeira mundial, se encontram sobrecarregadas tentando continuar seus negócios, que dirá inovar, sob um paradigma cada vez mais regulatório.

Isso é um fator que engessa a capacidade da empresa de encontrar maneiras criativas de solucionar os problemas dos clientes. Desse modo, você luta com a tensão entre o desejo de inovar e a necessidade de operar sob regulamentações mais conservadoras.

4) Otimização X Racionalização:

Os clientes não só tem mais poder hoje – em algumas indústrias, detendo todo o poder. Como as organizações estão com dificuldade de apresentar soluções e melhorias de processos na empresa que sejam mais rápidas, mais baratas e cada vez mais personalizadas.

Os líderes, então, travam uma batalha sem fim para conciliar a tensão entre aperfeiçoar os benefícios para os clientes enquanto racionalizam os custos do negócio.

5) Digitalização X Humanização:

A tecnologia avançada está no núcleo de qualquer modelo de negócios hoje em dia. Cadeias de valor inteiras estão sendo digitalizadas. No entanto, o cenário da digitalização em todas as áreas está acontecendo ao mesmo tempo em que indivíduos sentem falta de um senso de sentido para suas organizações.

Desse modo, os líderes enfrentam dificuldades para conciliar a necessidade de digitalização de seu modelo de negócios com a tentativa de criar um clima organizacional que tenha um senso autêntico de humanização – criando um abrangente senso de propósito e ambição coletiva.

Os líderes de processos de transformação bem sucedidos abraçam essas tensões, mesmo que elas façam o desafio parecer mais complexo. Não existem respostas fáceis, no entanto, o comprometimento do líder em ajudar a lidar com essas tensões é soberano.

Isso significa que se comprometem com toda a campanha de comunicação para que as pessoas saibam o que está acontecendo e como podem contribuir com o esforço de processo de mudança nas organizações – além de saberem que estão convidadas a participar do processo.

Esse processo começa com o CEO e a diretoria contando histórias poderosas e atraentes de onde a empresa já esteve, onde está agora e para onde precisa caminhar e o porquê.

Mas o trabalho não para por aí. Os líderes mais seniores devem estar preparados para “abrir as compotas”, possibilitando que os gestores e colaboradores mais próximos aos clientes possam passar por esses desafios e discuti-los abertamente.

Apesar dessas medidas não resolverem as tensões e os paradoxos, elas permitem que as pessoas saibam que eles existem, tenham suas preocupações ouvidas e discutam, juntas, modos de avançar.

Ainda faltam mais 3 dicas, fique atento às nossas próximas postagens!

E na sua empresa? Como funciona o processo de mudança organizacional? Já aconteceu alguma transformação significativa? Como foi? Conte-nos nos comentários! E não se esqueça de assinar nossa newsletter para receber mais artigos como este no seu e-mail!

Texto adaptado daqui por:

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Cecília DutraRelações Públicas por formação, apaixonada por tecnologia, antenada às novidades e analista de marketing na Siteware.