Indicadores de gestão de riscos: como funcionam e sua importância no gerenciamento de crises

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indicadores de gestão de riscos

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Nenhum negócio é imune a riscos. No entanto, a partir do momento em que há planejamento para lidar com as imprevisibilidades do mercado, é possível mitigá-las e até mesmo usá-las a seu favor.

Arriscar faz parte do dia a dia das empresas e nenhuma delas é capaz de prever os eventos adversos que surgem ao longo do processo de gestão de empresarial.

Porém, planos de ação para gerenciar os impactos dos riscos são cruciais para evitar catástrofes. Assim, os indicadores de gestão de riscos proporcionam mecanismos sólidos para lidar com essas situações.

Neste artigo você vai conferir como identificar e calcular riscos, quais indicadores de gestão de riscos você pode implementar no seu negócio e como eles podem ajudar a sua empresa.

Leia também: Indicadores de segurança da informação: 8 dicas para acompanhar seus processos de segurança e manter seus dados protegidos

Riscos financeiros, os mais comuns

Um dos riscos mais recorrentes nas empresas é o financeiro. Os riscos financeiros são aqueles diretamente relacionados às operações financeiras de uma empresa e entre suas causas estão:

  • Administração inadequada do fluxo de caixa;
  • Endividamento além do limite;
  • Impactos provenientes de variações cambiais ou de juros;
  • Investimentos arriscados com retornos incertos;
  • Decisões tomadas com informações insuficientes sobre os investimentos.

Conheça os quatro tipos de riscos financeiros a que estão sujeitas as empresas e que os indicadores de gestão de riscos vão te ajudar a transpor:

1 – Risco de mercado

Provocado por eventuais variações em preços e cotações, está diretamente relacionado à importação de insumos.

Pode gerar prejuízo quando se compra matéria prima importada e se vende o produto nacionalmente com depreciação da moeda local.

2 – Risco de crédito

Está relacionado com vendas a prazo, e se traduz em problema quando consumidores não honram um compromisso.

É o caso dos bancos que emprestam dinheiro aos clientes e nem sempre recebem de volta o que lhes é devido.

3 – Risco de liquidez

Acontece quando há déficit financeiro no caixa da empresa e ela é incapaz de arcar com seus compromissos, como uma conta de energia.

Geralmente é causado por má gestão do fluxo de caixa.

4 – Riscos operacionais

Corresponde a perdas geradas por falhas como erros de funcionários, maquinário, perda de insumos etc. Para medir com precisão, é necessário criar um bom banco de dados antes de iniciar a produção.

Como calcular os riscos?

A melhor maneira para analisar os riscos de determinado evento é comparar a chance dele acontecer com as perdas que ele pode gerar.

Também é importante detectar o problema em tempo hábil para saná-lo antes de tomar proporções catastróficas.

Porém, esse cálculo é complexo e precisa considerar um efeito em cascata. Um gerador estragado, por exemplo, não gera apenas o prejuízo do conserto.

Assim, matérias primas podem ser perdidas, encomendas inevitavelmente chegarão atrasadas e clientes ficarão insatisfeitos.

Algumas ferramentas podem ser utilizadas como indicadores de gestão de riscos diante desses cenários. Vamos a elas!

Principais indicadores de gestão de riscos

1 – WHAT IF

“E se” o consumidor não pagar? “E se” a matéria prima não chegar? “E se” ficarmos sem energia?

Esse é o mecanismo mais simples e de aplicação mais prática em qualquer empresa. Envolve a participação de todos os colaboradores, de todos os setores para elaborar situações hipotéticas que possam impactar o dia a dia do empreendimento.

Traduzido ao pé da letra, o “e se” precisa de reuniões dinâmicas para abranger todas as dimensões dos pontos levantados e suas resoluções de diferentes perspectivas.

Essas questões ajudam a equipe a encontrar saídas para prevenir e gerenciar os problemas elencados.

2 – Análise Preliminar de Risco (APR)

Muito utilizado em segurança do trabalho, esse indicador de gestão de riscos também utiliza situações hipotéticas de forma panorâmica antes da implementação da atividade.

A APR necessita de uma planilha organizada com pelo menos quatro colunas elencando a descrição dos riscos, causas, consequências e categoria da ameaça.

Para isso, recomendamos utilizar o Google Sheets. Pode-se complementar a última lacuna subdividindo-a em frequência e gravidade para melhor gerenciamento.

Saiba mais: O que é Matriz de Risco: passo a passo para implementar essa ferramenta na sua organização

Gestão de risco e compliance têm uma estreita relação entre si. Você conhece esse conceito? Então, confira este vídeo de nosso canal no YouTube:

3- Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA

O FMEA é um indicador de gestão de riscos voltado para a engenharia mas adotado em outros segmentos devido a sua eficácia.

Ele categoriza as falhas em três fatores para tentar eliminá-las dos projetos antes que surjam os efeitos negativos.

De posse de dados como ocorrência, gravidade e habilidade de ser detectada antes de causar prejuízos, é possível verificar quais os riscos mais severos e os que têm consequências menos catastróficas.

Leia mais: Como minimizar riscos e ter mais transparência? Use as melhores formas de gestão de riscos

Conclusão

Esses são indicadores de gestão de riscos que mais se adequam à previsão de problemas em um negócio. Mas é necessário avaliar qual deles se encaixa melhor à realidade da sua empresa.

As peculiaridades de cada negócio devem ser consideradas antes dos riscos serem mapeados para que os gargalos sejam identificados com eficiência. 

Veja também: O que é gerenciamento de risco e como implementar em sua empresa

O STRATWs One é um software de gestão de performance corporativa que ajuda a criar, acompanhar e compartilhar indicadores. Assim, é ideal para a gestão de seus KPIs, sejam de risco ou de qualquer outra área do negócio.

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