As técnicas de apoio à decisão são fundamentais dentro de uma empresa para que as soluções sejam mais assertivas. Por meio delas , você, como gestor, pode ter mais insights e embasamento para aumentar as vendas e a eficiência do seu negócio.
Vale dizer que em uma tomada de decisões existem sempre os riscos e oportunidades, e boas técnicas minimizam os riscos garantindo mais retorno ao negócio.
E se você quer saber quais são as principais técnicas de apoio à decisão, bem como a importância desse processo dentro de uma organização, veio ao lugar certo.
Neste artigo vamos falar quais são os tipos de tomada de decisão, as principais ferramentas, os processos usados e as técnicas mais comuns. Boa leitura!
A tomada de decisão é um processo que consiste na escolha da melhor alternativa entre duas ou mais possibilidades. Ela pode acontecer tanto na vida pessoal como na corporativa. No segundo caso, os resultados geralmente afetam diretamente os funcionários, de forma positiva ou negativa.
É por isso que você, como gestor, deve avaliar bem todos os cenários. Afinal, uma decisão equivocada pode atrapalhar muito os processos de um negócio.
Uma boa analogia é um jogo de xadrez. Quando um jogador mexe uma peça, ele tem várias possibilidades, e a sua decisão é baseada na jogada que ele julga ser a que trará mais benefícios para aquele momento do jogo.
Pode-se dizer que dentro de uma empresa, a tomada de decisões acontece a todo instante. Entretanto, algumas são mais importantes e outras menos.
Há muitas formas de se decidir alguma coisa. No entanto, todas as decisões são comumente baseadas em valores, intuições e princípios.
Assim sendo, existem alguns tipos de modelo de tomada de decisão que um gestor pode seguir, como:
A tomada de decisão intuitiva é menos comum dentro de uma empresa, embora ela exista. Nesse caso, o líder decide um caminho baseado no seu pressentimento.
Atualmente já é mais do que constatado que tomar decisões com base em pressentimento não é o melhor caminho para uma organização.
A tomada de decisões com base em valores é apoiada nos valores pessoais que o gestor desenvolveu ao longo da sua vida e trajetória profissional.
Diferentemente da tomada de decisão intuitiva que muda com mais frequência, esse tipo leva em consideração as crenças do gestor.
No entanto, no meio empresarial, é preciso ter muito cuidado em decidir algo dessa maneira, visto que os valores do colaborador podem se chocar com os interesses do negócio.
As decisões racionais são aquelas tomadas com base em dados. Por isso, elas permitem escolher a melhor estratégia dentro do contexto corporativo.
Nela são usados dados coletados por meio de um software de CRM para, então, por meio da lógica, considerando o orçamento e o contexto, encontrar a melhor alternativa.
Na tomada de decisão colaborativa são feitas inúmeras reuniões com pessoas de diferentes tipos de visão para se chegar no melhor caminho.
Essa é uma alternativa muito usada nas empresas, uma vez que leva em conta as diferentes formas de se ver um mesmo problema.
Nesse tipo de tomada de decisão é levado em conta a opinião de especialistas da área na qual se pretende seguir um determinado caminho.
Muitas vezes, a tomada de decisões com base em dados e racionalidade não é suficiente para se encontrar a melhor opção no mercado, e nesses casos, a empresa recorre a um especialista no assunto.
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Compreendendo os modelos de tomada de decisão é preciso deixar claro que esse processo possui diversas etapas. Afinal, uma decisão trará resultados positivos ou negativos para uma empresa.
A primeira etapa de um processo decisório é entender qual é o problema que precisa ser solucionado. Lançar um produto? Melhorar um processo? Criar uma frente de negócio?
Digamos que este seja o ponto de partida para que sejam levantadas outras questões pertinentes para que a decisão seja tomada da melhor forma possível.
Depois de levantar o problema é preciso compreender como ele está sendo tratado pela empresa. O que está causando ele, ou o que está deixando de ser feito.
Isso evita repetir erros que podem ter sido cometidos no passado e que levaram o empreendimento para um caminho que não é o desejado.
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Uma vez compreendido a fundo o problema é preciso levantar dados. Entenda que sem dados não é possível saber de fato se algo está indo bem ou não.
Quando bem organizados e contextualizados, eles se transformam em informações que são indispensáveis para a boa tomada de decisões.
Essa é uma maneira de se antecipar a acontecimentos, encontrando o caminho que cada cliente percorreu até o consumo de um bem ou serviço.
Nessa fase da tomada de decisões é muito importante o auxílio de ferramentas que contribuem para a coleta e geração de dados.
Depois de levantado os dados é preciso pensar quais são as possíveis soluções para sanar um problema, lançar um produto etc.
Normalmente há mais de uma possibilidade. E aqui cabe novamente uma comparação a um jogo de xadrez. Quando você vai jogar pode mexer várias peças e mover de muitas formas cada uma delas.
Então existem muitas possibilidades de se resolver um problema e não apenas uma. Por isso é importante listar todas as soluções possíveis.
A tomada de decisão em si consiste em encontrar a melhor alternativa dentre as soluções possíveis. Para isso são avaliados os riscos e oportunidades da escolha.
Nesse momento pode-se optar pela decisão racional, colaborativa ou especializada, dependendo das circunstâncias e do parâmetro de dados para isso.
Uma vez que a decisão é tomada, não se deve simplesmente esquecê-la. É necessário criar métricas para monitorá-la.
Essa é uma forma de avaliar se a estratégia deu certo, se deu totalmente errado, se pode ser melhorada, se deve ser mudada completamente. Enfim, é nessa fase que você saberá quando uma decisão foi boa ou não.
No decorrer do tempo muitos autores foram desenvolvendo técnicas para amparar a tomada de decisões e chegar a melhor alternativa. Dentre as mais conhecidas estão:
O Brainstorming é uma das técnicas mais antigas e também uma das mais conhecidas. Traduzido ao português, o termo significa chuva, ou tempestade de ideias.
Em um primeiro momento é formado um grupo com no máximo dez participantes. Depois o líder apresenta um problema que precisa ser tratado.
Todos devem então manifestar suas ideias propondo possíveis soluções. Isso pode ser feito oralmente, por meio de post-its em um quadro etc. A intenção aqui é que as ideias não sejam criticadas, somente expostas.
Posteriormente elas são estudadas e debatidas pelo grupo. E depois que o debate é finalizado, escolhe-se a solução mais viável.
Essa é uma técnica um pouco mais sofisticada. Ela é usada para promover um consenso entre os especialistas de uma área.
Para tanto, é formulado um questionário que tem o intuito de filtrar ideias de diferentes fatores de um projeto ou problema e, depois, ele é enviado para os especialistas.
As respostas obtidas são categorizadas e enviadas para os membros realizarem as considerações e emitirem as visões sobre o tema. Vale destacar que os autores não são identificados.
Ao término da primeira etapa, ela é realizada novamente para dar oportunidade a quem queira mudar de ideia, ou incluir um novo argumento. O ciclo vai se repetindo até que haja um consenso na tomada de decisão.
A Árvore de Decisão é uma ferramenta famosa e simples. Ela é ideal para a resolução de problemas diários onde as decisões são tomadas com agilidade e assertividade.
Ela é composta por quatro elementos:
Um dos benefícios dessa técnica em relação às demais é que ela é mais facilmente propagável, sendo simples até para leigos.
Por fim, a matriz de decisão é uma técnica onde se colhe informações para se criar tópicos de avaliação que levem à resolução do problema.
Isso é feito por meio de colunas e linhas, sendo que em cada cruzamento é aplicada uma determinada pontuação. A matriz pode classificar também alguns elementos que necessitam ser destacados por conta do seu peso de importância.
Vale apontar que nesta técnica existe um formato predefinido de matriz, permitindo que ela seja personalizada pelo gestor de acordo com as necessidades.
Uma outra matriz muito usada para apoiar as decisões é a Matriz de Eisenhower. Quer saber como ela funciona? Então confira esse vídeo 👇
Existem algumas ferramentas de apoio à decisão que auxiliam os gestores, sendo que as mais conhecidas são:
Essa é uma das técnicas de apoio à decisão que ajuda a conhecer melhor o público-alvo e o mercado em que a empresa atua. A intenção é elaborar pesquisas com o intuito de obter dados confiáveis que orientem a estratégia do negócio.
Normalmente é usada uma plataforma que ajuda o gestor a elaborar essa pesquisa, aplicar filtros de análise e exportar os relatórios.
Essa é uma outra ferramenta na qual as siglas significam Fato-Causa-Ação. Ele é usado para identificar a causa principal de um problema.
A ideia é prevenir riscos e permitir que o gestor conheça mais profundamente o funcionamento dos processos.
O Fato seria o problema em si, a Causa corresponde aos fatores que desencadearam esse problema, e a Ação seria a forma de solucionar esse problema.
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Na análise de Pareto é usado um gráfico de colunas que mostra a frequência com que algumas ocorrências acontecem.
A ideia é mostrar que 80% das consequências advém de 20% das causas. Dessa forma, são identificados os problemas que de fato prejudicam a empresa.
Então todos os esforços são concentrados neles, evitando que os gestores se debrucem sobre problemas que não necessitam de solução urgente. Isso ajuda inclusive no agendamento das tarefas diárias que precisam ser feitas.
A Matriz GUT é mais uma das técnicas de apoio à decisão que colabora para a priorização dos processos. Ela divide os problemas em 3: Gravidade, Urgência e Tendência.
A pontuação referente a cada uma dessas questões varia de 1 a 5. Depois é só multiplicar. Por exemplo, um processo que tenha Gravidade 3, Urgência 5 e Tendência 2, é só fazer 3 x 5 x 2 = 30.
Assim é feito com todos os processos, e depois o que obteve a maior pontuação é aquele que precisa ser resolvido com mais rapidez.
Conforme vimos nesse artigo, existem diversas técnicas de apoio à decisão. No entanto, além delas é preciso que a empresa encontre a tecnologia correta.
Afinal, um sistema de gestão de projetos ajuda bastante a aplicação e escolha da metodologia que será usada como base na tomada de decisão.
E um dos softwares que está se destacando no mercado é o StratwsOne. Com ele você tem muito mais visibilidade de todo o processo, acompanha as KPIs em tempo real e prioriza as ações de forma muito mais inteligente.
Com isso, os gestores criam equipes mais colaborativas e tomam decisões mais assertivas para a empresa. Gostou? Solicite uma demonstração grátis:
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