4 coisas que executivos bem-sucedidos fazem de maneira diferente  

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O que os executivos bem-sucedidos fazem de diferente para alcançarem seus objetivos? Ou será que é sorte, talento? Sabemos há algumas décadas que entre 50% e 60% dos executivos falham em sua gestão nos primeiros 18 meses. E, mesmo essa estatística sendo chocante, ela se tornou normal aos nossos olhos.

Fizemos uma pesquisa sobre o assunto e 61% dos líderes entrevistados nos disseram que não estavam preparados para os trabalhos que realizam. Enquanto isso, 76% responderam que suas organizações não fazem o suficiente ou, até mesmo, que não fazem nada para prepara-los para seus empregos.

A grande novidade é que, uma das coisas mais surpreendentes que esses dados nos revelaram foi o que os outros 50% dos executivos estavam fazendo para obter sucesso. Como eles chegam em empregos de nível sênior e como continuam prosperando? Nossos dados nos revelaram 4 padrões recorrentes entre esses líderes de sucesso, que podem ser um caminho para a resposta. Descubra quais são!

Mas antes, faça nosso teste e descubra qual tipo de líder você é: 

[QUIZ] Você é um bom líder?

O primeiro padrão que vimos foi chamado de amplitude:

Os líderes que se encaixam nesse padrão têm a visão mais ampla possível da organização. Eles conseguem ver como cada peça se encaixa no quebra-cabeça. Eles não olham para a organização como marketing, vendas ou logística, mas como comercialização de produtos. Eles sabem onde a capacidade competitiva se une às costuras da organização. Eles sabem que é a integração dessas funções que fazem a organização se desenvolver, vendo o mundo através de um todo integrado que envolva a economia, o marketing e a lógica do consumidor.

O segundo padrão foi chamado de contexto:

Esses líderes têm profundo conhecimento de como seu mercado e seus negócios geram dinheiro. Eles conseguem identificar tendências que estão para surgir que podem ser uma ameaça. Eles conseguem antecipar as necessidades dos consumidores e clientes. Eles prestam atenção ao que está acontecendo dentro e fora da organização. Eles sentem a vibe, eles entendem o que está acontecendo e nunca tentam impor seu pensamento de forma genérica.

Eles realmente conseguem ler o ambiente em que estão pisando, ao contrário de muitos executivos importantes que chegam ao topo sem saberem nada do funcionamento da própria organização. Se você pedir para um desses executivos despreparados para desconstruírem o indicador Preço/Lucro de suas empresas, por exemplo, eles não vão saber. E então eles têm que fingir, se escondendo atrás de metas de planejamento estratégico e outras métricas que não se relacionam com o contexto geral da empresa.

E, às vezes, fazemos com que os líderes insistam em seus erros pela forma que os escolhemos. Ao dizer, numa entrevista, frases como “Uau, olha só essa mudança que você fez” ou “Uau, olha para quantas grandes marcas você trabalhou. É disso que precisamos.” Utilizando frases como essas, mandamos uma mensagem perigosa para esses líderes: a de ignorar o contexto. Dessa forma, eles pensam que têm uma fórmula de sucesso que se aplica em qualquer empresa. E aí você já sabe o que acontece. Eles entram na organização e tentam aplicar sua fórmula e, claro, a organização resiste. E quanto mais eles pressionam, mais resistência eles recebem.

O terceiro padrão foi chamado de escolha:

Esses são os líderes que têm uma incrível capacidade de integrar intuição, dados e visão das outras pessoas. E eles não têm medo de dizer não. Esses líderes sabem que precisam restringir o foco da organização em algumas escolhas para se obter sucesso. Muitos executivos chegam ao nível sênior e ficam com muito medo de decepcionar as pessoas. E, ao sentir isso, eles se doam, diluindo os recursos e o foco da organização ao dizer sim para todos.

Curiosamente, uma das coisas mais surpreendentes que descobrimos com a pesquisa foi quando isolamos a questão do poder. Nós esperávamos encontrar os típicos abusos de poder: falhas éticas, morais, interesses pessoais e autoindulgência. Nós os encontramos, mas eles não foram os mais relevantes. O maior abuso de poder que encontramos foi o abandono dele. Líderes que abdicaram do poder em seus papeis por medo de exercê-lo. Esses líderes não tiveram medo de decepcionar as pessoas. Eles entenderam que, para que grandes ideias prevalecessem, outras ideias precisavam ser abandonadas.

O último padrão foi chamado de conexão:

Esses são os líderes – e todos nós já conhecemos pelo menos um deles! Estas são as pessoas que todos querem trabalhar junto. Eles são gentis, inteligentes, atraentes, credíveis e com ótimas ideias. E, o mais importante, você sabe que vai aprender com eles.

Esses são os líderes que solicitam feedback de outras pessoas e, quando entendem, ouvem e agem de acordo. Intencionalmente, eles priorizam o relacionamento com seus stakeholders. Eles sabem em quem dependem na organização para obterem sucesso e também sabem quem depende deles para obter. E eles investem intencionalmente na construção dos seus relacionamentos.

Eles trabalham duro constantemente para garantir que o nível de confiança existente neles esteja sempre alto. E o mais importante, eles têm o sucesso das pessoas como uma prioridade. Eles colocam as agendas dos outros em suas agendas.

Como se tornar um dos executivos bem-sucedidos?

Conhecendo esses 4 tipos de comportamento, você já sabe por onde começar. Trabalhe nesses pontos, invista nos relacionamentos e você também irá poder dominar a conexão. Você não pode dominar um contexto a menos que você tenha relações para isso. Você não pode dominar a escolha a menos que tenha a amplitude da organização para implementar essas decisões. Todos esses padrões trabalham juntos, em harmonia.

Texto adaptado daqui

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Luiza AndradeJornalista, analista de SEO e produtora de conteúdo para a Siteware. Fotógrafa nas horas vagas e completamente viciada em música e internet.