Inovação incremental, disruptiva ou radical: o que são, vantagens e exemplos

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um robô: inovação incremental, disruptiva ou radical?

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Nos últimos anos, o nosso mundo VUCA foi marcado por mudanças drásticas. E é justamente nessas disrupções que nós pensamos quando ouvimos falar em “inovação”. Mas você sabia que existem diferentes maneiras de implementar essas mudanças? A inovação pode ser incremental, disruptiva ou radical.

Na era das disrupções, é muito comum a corrida pela ideia que vai mudar (mais uma vez) o mundo. Nesse contexto, é igualmente comum a frustração quando o esforço não gera uma ruptura total com o status quo, mas uma melhoria em um serviço, produto ou campo. Nem todas as inovações serão um divisor de águas, mas todas são igualmente importantes para o avanço de um determinado setor ou uma tecnologia. 

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Já tinha ouvido falar sobre essas diferentes nuances? Se já ouviu falar, sabe dizer a diferença entre elas e qual a importância de cada uma no dia a dia dos negócios? Este artigo explica tudo, para você saber como implementar na sua empresa.

O que são inovação incremental, disruptiva ou radical? 

Quando ouvimos falar em “inovação”, é quase natural pensarmos em grandes transformações, como as provocadas pelo smartphone em toda a sociedade, ou pela Netflix no setor de audiovisual. Mas nem toda inovação é uma mudança de paradigma como essas. 

Há diferentes meios de inovar, e cada uma das formas é importante para o avanço de um determinado setor ou uma tecnologia. Quem percebeu isso foi Joseph Schumpeter, economista austríaco que escreveu o livro “Business Cycles” sobre o assunto em 1939. 

Os tipos de inovação se diferenciam pela magnitude dos efeitos que causam no produto ou serviço, no setor ou na sociedade de uma forma geral. Vamos entender o que são inovação incremental, disruptiva ou radical, acompanhe. 

Inovação incremental

Uma inovação incremental pode ser definida como uma ou uma série de pequenas mudanças que melhoram o funcionamento de alguma coisa — um processo, uma metodologia, um produto etc. 

Elas são bastante corriqueiras e podem também ser chamadas de atualizações. Estrategicamente, a inovação incremental ajuda a empresa a continuar oferecendo um bom produto ou serviço e uma boa experiência de compra ao cliente, mas não causa grandes impactos no negócio ou no setor.  

É muito comum as inovações incrementais serem usadas para manter vivo um produto ou serviço. No mundo dos apps, por exemplo, são essas inovações que corrigem bugs do sistema, melhoram a navegação e acrescentam pequenas funcionalidades que melhoram a experiência do consumidor — e garantem a relevância do produto no mercado por mais algum tempo. 

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Inovação radical

Subindo um degrau na escada das mudanças, temos a inovação radical. Segundo Schumpeter em seu livro, ela deriva de um maior conhecimento do produto e do mercado, levando à venda de ideias ou produtos novos. 

Mas não necessariamente a inovação radical envolve a criação de um produto ou serviço completamente diferentes. Ao contrário, também é considerada inovação radical quando uma empresa identifica a possibilidade de oferecer um produto que já tem para um público diferente. 

Na indústria farmacêutica isso é muito comum. Diversas vezes, os efeitos secundários de um medicamento acabam fazendo com que ele seja prescrito para um grupo totalmente diferente de pacientes daquele para os quais foi pensado. 

Inovação disruptiva

Atualmente, a inovação disruptiva é o conceito que habita o inconsciente coletivo quando se fala em “inovação”. É também o sonho de muitos empreendedores, que desejam ter a nova ideia de um milhão de dólares que vai mudar totalmente as regras do jogo. 

Falamos em inovação disruptiva quando estamos diante de produtos, serviços, tecnologias ou métodos que vão mudar completamente a forma de fazer as coisas. A inovação disruptiva é uma solução que substitui algo que já é amplamente usado, tornando-o obsoleto. 

É por causa de inovações disruptivas que vemos pequenas empresas, muitas vezes com um quadro de funcionários bastante reduzido, colocarem em xeque gigantes do mercado. Muitas vezes, para mudar as coisas, não é necessário muito dinheiro logo de início, só uma forma diferente de enxergar algo que sempre esteve ali. 

Quais são as vantagens da inovação incremental, disruptiva ou radical? 

Cada um dos graus de inovação, incremental, disruptiva ou radical, pode trazer vantagens estratégicas para o negócio. Aqui, vamos destacar somente os principais pontos de cada uma e o diferencial de uma em relação às outras. 

Vamos começar pela inovação incremental. Por ser uma mudança pequena, esse tipo de inovação tem um risco muito baixo. Por isso e pelo fato de garantir a sobrevida da empresa e do produto no mercado, ela também é definida como uma inovação sustentável.

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Já a inovação radical abre para a empresa a oportunidade de explorar outros aspectos de um produto ou serviço que ela já tem. Muitas vezes, a inovação radical é usada em conjunto com a incremental. 

A empresa lança um produto no mercado por meio da inovação radical e, fazendo uma inovação incremental, ela consegue acrescentar características ou funções que permitem a esse produto ser utilizado por um público totalmente novo.

Já a inovação disruptiva é o tipo mais extremo. Os ganhos são potencialmente tão altos como os riscos, e a empresa que conseguir criar e implementar uma inovação disruptiva tem na mão os elementos para ser a nova líder absoluta em um novo mercado. É o sonho de grande dos empreendedores, principalmente no ramo da tecnologia. 

Exemplos de inovação incremental, disruptiva ou radical

Inovação incremental: Gmail

Os exemplos de inovação incremental são os mais fáceis de serem observados no dia a dia, porque as empresas fazem isso o tempo todo. Um dos mais populares do mundo é o Gmail, o email mais usado no planeta. 

Quando o serviço foi lançado pela Google, os emails já existiam. A grande diferença do Gmail foi a sua eficiência em entregar as mensagens. Depois, a empresa ainda foi melhorando mais o serviço lançando novas funcionalidades e ferramentas, como o armazenamento na nuvem. 

Inovação radical: iPhone

Os smartphones criados pela Apple são um bom exemplo de inovação radical. Quando foram criados os iPhones, os smartphones já existiam. Mas a empresa de Steve Jobs incluiu características que mudaram esse mercado. 

Os iPhones popularizaram os smartphones, levando-os a públicos que até então não haviam se interessado pela novidade no mercado de telefones. Além disso, as novas características implementadas pela Apple permitiram um uso novo, mesmo para os smartphones. 

Assista ao próprio Steve Jobs apresentando sua criação ao mundo pela primeira vez: 

Inovação disruptiva: Netflix

A Netflix chegou para mudar totalmente o mercado de distribuição de produtos de audiovisual. Oferecendo filmes no modelo “all you can see”, a plataforma teve um impacto decisivo no mercado. Em última instância, foi a responsável por jogar a pá de cal sobre o negócio das locadoras de vídeo. 

O impacto foi tão grande, que afetou — e continua afetando — os gigantes estúdios de Hollywood, que começaram a ver os públicos nos cinemas diminuírem. Em vez disso, as pessoas estavam preferindo cada vez mais o “Netflix and chill” em casa mesmo. 

Na gestão operacional da empresa, uma importante inovação incremental é a digitalização dos processos, que pode estar mais à mão do que você imagina. O STRATWs One é um software de gestão que transforma em processos toda a metodologia de gestão da sua empresa. 

Por ser compatível com uma grande variedade de metodologias, entre as quais BSC, SWOT, Lean e diversas outras, pode ser aplicado por basicamente qualquer empresa, de qualquer setor. Atualmente, nosso portfólio de clientes inclui marcas como o grupo Vivara, Magazine Luiza e Dotz. 

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