Cases de fracasso empresarial com marcas que não conseguiram atingir o sucesso

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São vários os possíveis motivos por trás dos cases de fracasso empresarial. Um produto mal lançado, a rejeição do público-alvo, a má administração financeira, a falta de inovação, a dificuldade de acompanhar as transformações do mercado, o surgimento de novos concorrentes e por aí vai.

Porém, como isso acontece na prática?

Neste artigo, separamos 10 exemplos de estudo de caso de empresas para você saber o que não fazer no seu modelo de negócio.

Por isso, continue a leitura e saiba como essas grandes empresas ou produtos experimentaram o amargo gosto da derrota e como algumas deram a volta por cima!

10 cases de fracasso empresarial

Confira exemplos de fracassos empresariais conhecidos mundialmente:

  • Segway
  • TV 3D
  • Kodak
  • Varig
  • Yahoo!
  • Blockbuster
  • Blackberry
  • WeWork
  • Oi
  • Boeing

Exemplos de sucesso são motivadores, mas exemplos de fracasso também podem ser úteis. Afinal, é fundamental entender como projetos e planejamentos deram errado para jamais fazer igual no seu negócio!

Por isso, leia com atenção esses cases e pense bem antes de lançar um novo produto ou serviço.

  1. Segway

Em 2002, a Segway lançou um modelo de patinete elétrico que não deu muito certo. A ideia foi um fracasso e, aliás, o uso desse produto chegou a ser proibido em vários países.

Um dos principais motivos que levaram à pouquíssima aderência ao produto foi o seu preço. O patinete chegou ao mercado custando cerca de US$ 5 mil. Com esse valor, no seu ano de lançamento, era possível comprar um carro usado em bom estado.

Outro fator foi a sua usabilidade. As pessoas não tinham clareza sobre onde trafegar. O peso do patinete (aproximadamente 45kg) também era uma agravante, sem contar os vários acidentes que acometeram os usuários.

Hoje, os patinetes Segway são mais utilizados por seguranças de shopping ao mesmo tempo que ocupam espaço entre os exemplos de estudo de caso de empresas que fracassaram.

Porém, para conseguir dar a volta por cima, a Segway não desistiu de se reinventar! Veja só essa versão do seu patinete off road:

  1. TV 3D

Com o estrondoso sucesso do filme Avatar, de James Cameron, muitas empresas de eletrônicos quiseram levar a tecnologia 3D à casa das pessoas. Eles acreditavam que o recurso tecnológico, que deu muito certo nas telonas, também teria demanda nas telas domésticas.

Ledo engano. O público simplesmente rejeitou a ideia de uma TV 3D e, assim, o produto não pegou, conforme pensavam a LG, a Sony, a Samsung e outras fabricantes.

A primeira TV 3D foi lançada em 2010, mas já em 2015 as empresas começaram a anunciar o fim da produção de televisores com esse recurso.

Veja mais detalhes dessa história neste vídeo do TecMundo:

  1. Kodak

A Kodak é uma empresa especializada em fotografia e que já teve seus tempos áureos. 

Apesar de ter sido pioneira na criação de vários equipamentos e referência quando o assunto era imagem, a companhia não conseguiu acompanhar as transformações no mercado de fotografia e também na maneira com que as pessoas consomem e produzem imagens hoje em dia.

Por incrível que pareça, a Kodak foi uma das empresas pioneiras no desenvolvimento de tecnologias de captação de imagem digital, mas não acreditou no potencial da ideia. E foi exatamente por não se adaptar a essa inovação que enfrentou tantas dificuldades.

A empresa já esteve à beira da falência algumas vezes e teve dificuldades de se reinventar. Acompanhe, neste vídeo do Fórmula de Gestão, como ela finalmente se recuperou:

  1. Varig

Fundada na década de 1920, a Varig já foi considerada uma das melhores e mais conhecidas companhias aéreas do mundo. Quem não se lembra do jingle “Varig, Varig, Varig”?

A Viação Aérea Rio Grandense era referência no atendimento aos passageiros e no conforto que proporcionava em suas viagens. O cuidado com seus funcionários e o treinamento de excelência também eram apontados como pontos fortes da empresa.

No entanto, a Varig se perdeu em sua gestão financeira e adquiriu dívidas bilionárias. O público também começou a sentir uma queda no nível de qualidade dos serviços de bordo.

E a entrada de novos concorrentes no mercado de aviação civil fez com que a empresa perdesse boa parte dos passageiros conquistados.

O resultado disso? A Varig entrou em processo de recuperação judicial e, em 2006, decretou falência.

Se você quer conhecer mais da história da Varig, então acompanhe este vídeo incrível do Aviões e Músicas:

Saiba mais: Descubra quais os 10 erros mais comuns na gestão financeira e não cometa em seu negócio

  1. Yahoo!

Lá em meados dos anos 2000, o Yahoo! era o maior portal on-line. Porém, a falta de inovação da companhia e o seu posicionamento foram os principais fatores responsáveis por sua derrota.

A empresa já chegou a possuir um valor de mercado de US$ 125 bilhões. Porém, em 2008, a Microsoft ofereceu US$ 44,6 bilhões pela compra do Yahoo!.

Os donos não aceitaram a proposta da empresa de Bill Gates que, apesar de estar muito abaixo do que a empresa já chegou a valer, era muito melhor do que a proposta que viria anos depois. Em 2015, a Verizon conseguiu arrebatar o Yahoo! por “míseros” US$ 4,8 bilhões.

E só de pensar que a empresa poderia ter comprado a Google lá na década de 1990 por US$ 1 milhão e se tornar o maior portal de pesquisa da internet? Pois é, é preciso estar atento às inovações e transformações do mercado.

Confira agora algumas curiosidades da Yahoo! no vídeo do TecMundo:

Leia também: 6 erros de gestão em uma empresa para identificar e passar longe

  1. Blockbuster

Outro exemplo de estudo de caso de empresas que fracassaram é a Blockbuster. Famosa na época do aluguel de filmes e jogos, dominou o mercado com mais de nove mil lojas pelo mundo.

Conhecida pelo seu bom atendimento e pela facilidade de alugar filmes – como a possibilidade de colocar o item (fita VHS, DVD ou Blu-Ray) em um local específico para a devolução, sem precisar entrar na loja e em filas.

O sucesso foi tanto que a experiência ficou completa: a marca oferecia também produtos relacionados à noite de cinema em casa, como pipoca e sorvete.

Porém, os tempos mudaram. E a empresa não soube surfar a onda do novo comportamento do cliente e suas necessidades. Ninguém mais queria sair de casa para alugar ou devolver um filme. E foi aí que a Netflix ganhou espaço no mercado como produções audiovisuais On Demand, a poucos cliques de distância.

Uma curiosidade aqui é que, em 2013, a Blockbuster poderia ter adquirido a Netflix – tinha capital para isso! Porém, a gestão não compreendeu que o mundo estava se transformando e, assim, deixou passar essa oportunidade.

Quem sabe ela não seria uma gigante no mundo hoje em dia?

Entenda melhor como foi esse case e assista ao vídeo abaixo:

  1. Blackberry

A RIM, marca que criou os celulares Blackberry, foi tida como revolucionária do mercado durante os anos 2000, conquistando muitos e muitos clientes.

O seu teclado (com semelhança ao usado no computador) fez com que o público conseguisse trocar e-mails. Logo, o modelo foi imensamente adotado por profissionais e empresas.

Só que a tecnologia continuou evoluindo, mas os celulares Blackberry não. E rapidamente teve sua grande fatia de mercado conquistada pelas versões do recém-lançado iPhone. Produto que trouxe muitas inovações, como tela touchscreen, rotação na visualização da tela e toda a interface centrada no usuário.

Com queda expressiva nas vendas, a BlackBerry foi vendida em 2013 e nunca mais recuperou o fôlego.

O vídeo a seguir do TecMundo conta a história da BlackBerry no mercado. Entenda:

  1. WeWork

Outro exemplo de case de fracasso empresarial é da WeWork, rede de aluguel espaços de escritórios flexíveis para modelos híbridos, remotos ou presenciais. Ao tentar entrar na bolsa de valores (fazer um IPO – oferta inicial de ações) e não conseguir, ficou sem capital para exercer suas atividades.

Só que antes disso, recebeu grandes aportes de investimentos e chegou a valer US$ 47 bilhões durante sete anos seguidos. Até rappers famosos eram contratados para as festas da marca.

E o que deu errado nesse modelo de negócio? Foram vários motivos, além da pandemia, elevada taxa de juros e questionamento do mercado por que seu valor era semelhante ao de marcas de tecnologia.

Porém, a maior razão, conforme especialistas, foi o fato de a WeWork alugar em longo prazo grandes espaços, em locais privilegiados (com preços mais altos), e encontrar inquilinos para locar em curto prazo. A conta não fechou.

E o que mostrou o rombo financeiro da empresa foi justamente a tentativa de fazer seu IPO, pois é obrigatório apresentar vários documentos antes. Assim, as ações caíram US$ 40 bilhões durante poucos meses, o que levou à renúncia de Adam Neumann – dono da marca que pediu para sair do cargo de diretor-executivo.

Ao chegar a pandemia, o negócio pediu recuperação judicial e hoje vale muito menos – US$ 50 milhões.

Confira todo o resumo do ápice e da queda da WeWork:

  1. Oi

Em recuperação judicial desde 2016, a Oi foi do céu ao inferno durante alguns anos. O que resultou em dívidas bilionárias e a necessidade de vender seus ativos para quitar os débitos.

Em 2022, por exemplo, a rede móvel da Oi foi comprada por outras três operadoras: TIM, Vivo e Claro. Logo, a marca ficou apenas com seus serviços fixos.

O valor pago, que totalizou R$ 15,9 bilhões, referiu-se à base de clientes, ao espectro e antenas de telefonia móvel e aos serviços necessários para a transição.

E o que aconteceu? A empresa fez parte da operação Lava Jato, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro. Isso fez o presidente Eurico Teles cair – mesmo sendo considerado o salvador da reestruturação do negócio.

Confira a seguir o que aconteceu com a Oi!

  1. Boeing

Depois de ter um modelo envolvido em grandes acidentes aéreos, que resultaram em quase 350 pessoas mortas, a Boeing teve que se adaptar à crise que se instalou. Logo, parou de fabricar o 737 MAX, aeronave que tinha problema no software.

Só que essa crise aumentou e a diretoria investiu em mudanças para tentar uma reestruturação. Com demanda bastante inferior, seu caixa foi abalado e, até hoje, está buscando soluções para retomar a confiança de todos.

Descubra mais detalhes desse case no vídeo abaixo:

Quer conhecer alguns segredos de gestão para evitar erros em seu negócio? Então, baixe nosso e-book gratuito: Como fazer Gestão Estratégica?

Conclusão: ouça quem vai usar sua solução!

Esses foram os nossos 10 cases de fracasso empresarial. Talvez a principal lição que possamos tirar desses exemplos se refere à importância de uma gestão de qualidade e de saber enxergar a longo prazo.

Além disso, valorizar a inovação e a opinião do seu público-alvo também é fundamental para conseguir se manter no mercado.

Isso sem falar na importância de acompanhar os resultados do negócio em tempo real para tomar decisões de forma ágil e precisa, 100% orientada por dados. 

Ou seja: é preciso otimizar processos e potencializar a capacidade da gestão do negócio. Como? Com o uso de ferramentas inteligentes e de todo o poder da tecnologia.

Como não se tornar um case de fracasso empresarial?

O ideal é implementar um sistema de planejamento estratégico para servir de base para toda e qualquer decisão da empresa. Ele ajuda a elevar, engajar e alavancar os resultados, com recursos visuais práticos para os gestores visualizarem a situação real do negócio.

Ter um sistema de gestão empresarial permite que estratégias e ações sejam pensadas dentro da realidade, e não por achismos ou intuições. Essa ferramenta possibilita acompanhar os resultados de perto com indicadores de performance das equipes.

O STRATWs One, considerado um dos melhores sistemas do mercado brasileiro, torna a vida de gestores menos sobrecarregada e muito mais estratégica. 

Essa ferramenta é ideal para quem deseja melhorar o gerenciamento do negócio e realizar mudanças ágeis para não fracassar no meio do caminho.

Não seja mais um case de fracasso empresarial e invista na inovação do negócio para fazer melhorias contínuas, crescendo de forma escalável ao longo dos anos.

Veja outras vantagens desse software!

  • Empregar as principais metodologias de planejamento estratégico como BSC, OKR e SWOT;
  • Integrar pessoas, operação e estratégia;
  • Encontrar oportunidades de melhoria;
  • Potencializar a governança corporativa;
  • Gerenciar riscos e analisar cenários;
  • Facilitar a troca de informação e a comunicação entre departamentos.

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