Política de segurança da informação: no que as grandes empresas estão de olho?

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política de segurança da informação

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Você tem uma política de segurança da informação bem definida na sua empresa?

Com os avanços da tecnologia, a transformação digital nas empresas e a crescente produção de dados em ambiente virtual, é de fundamental importância que as empresas saibam se proteger das ações de hackers e ciberataques.

Os dados de uma organização são hoje um dos bens mais valiosos que ela pode ter. Por isso, merecem um cuidado especial em relação à segurança dos mesmos.

Pensando assim, elaboramos este artigo com as 4 principais tendências em política de segurança da informação.

Continue a leitura e confira em quê as grandes empresas do mundo todo estão de olho quando o assunto é a proteção de seus dados.

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O que é política de segurança da informação?

Podemos definir a política de segurança da informação (PSI) como um conjunto de práticas estabelecidas com o objetivo de proteger os dados e informações de uma empresa.

Trata-se de um documento que orienta e hierarquiza o acesso aos dados. Dessa forma, determinando quais boas práticas devem ser seguidas pelos membros de uma organização e o que deve ser evitado a fim de garantir a segurança de informações sensíveis e estratégicas.

Além disso, a PSI serve para que todos saibam como atuar em casos emergenciais e evitar danos maiores relacionado a um possível vazamento de dados.

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7 principais tendências da política de segurança da informação

política de segurança da informação

Agora que você já sabe o que é política de segurança da informação, veja a seguir em quais tendências para esse setor você deve ficar de olho.

1 – Autenticação multifatorial e leitura biométrica

O uso de senhas vem sendo deixado cada vez mais de lado para dar espaço a maneiras mais eficazes de autenticar o acesso a dados, como a biometria e a autenticação multifatorial.

A leitura biométrica nada mais é que o reconhecimento de características físicas que somente determinado usuário possui. Como exemplo, podemos citar a impressão digital, íris dos olhos, palma da mão, formato do rosto, etc.

Já a autenticação multifatorial se dá a partir da combinação de basicamente três fatores:

  • o que o usuário sabe;
  • o que o usuário tem;
  • o que o usuário é.

A intenção da biometria e da autenticação multifatorial é controlar o acesso e combater fraudes, garantindo ao usuário uma experiência mais segura.

2 – Encriptação de dados

Com popularização de soluções SaaS, grandes corporações estão preocupadas com a segurança de sues dados nas mãos de terceiros. Por isso, providenciam a encriptação desses dados e a retenção das chaves de acesso a essas encriptações.

3 – IAM: Identity and Access Management

IAM poderia ser traduzido como Gerenciamento de Identidade e Acesso. Trata-se do o ato de confirmar que cada usuário é a pessoa que diz ser.

Hoje, com  dezenas de SaaS sendo usados pelos colaboradores, fica difícil que eles decorem uma senha diferente para acessar cada um deles. Por isso, as empresas estão adotando um sistema interno de IAM que libera o acesso aos demais aplicativos. Ele conta com medidas adicionais de segurança, como autenticação de 2 fatores, por exemplo.

4- Resposta a incidentes

Toda empresa pode sofrer uma quebra de segurança da informação.

Por isso, as mais sofisticadas mantém seu times de TI sempre prontos. Elas executam treinamentos constantes para responder aos mais diversos tipos de incidentes.

Essas práticas incluem simulações conjuntas, atividade de perícia técnica conjunta e compartilhamento de inteligência com empresas parceiras.

5 – Análise comportamental

Outra tendência no campo da segurança da informação é a análise do comportamento dos usuários.

Cada pessoa possui uma forma específica de interagir com determinados sistemas e dispositivos. Dessa forma, é possível monitorar as atividades do usuário e fazer comparações comportamentais para detectar ações incomuns e invasões, interrompendo imediatamente qualquer tipo de ameaça.

6 – Cautela com a computação na nuvem

A computação na nuvem, ou cloud computing, é um tipo de tecnologia que possibilita armazenar e acessar arquivos utilizando a internet. Ou seja, não é mais necessário recorrer a um espaço físico ou a dispositivos de hardware com memória limitada para guardar dados e informações.

Em teoria, tudo é feito por meio de um software especializado e cabe ao fornecedor desse tipo de serviço garantir a segurança de tudo que está sendo armazenado. Não haveria necessidade de instalar um firewall para defender uma rede isolada quando esta se encontra conectada à nuvem.

No entanto, as empresa tomam medidas extras para poder confiar me sue provedores. Principalmente o uso de encriptação de dados e o IAM, como citamos anteriormente.

7 – Prevenção contra o ransomware

Uma prática detestável e que tem virado moda no mundo corporativo é o sequestro de dados. Ciber criminosos, por meio de um ransomware, invadem os sistemas das organizações e criptografam todos os dados. Dessa forma, eles só liberam o acesso mediante o pagamento de um “resgate”, geralmente em Bitcoin.

Se a vítima não efetuar o pagamento, esses invasores ameaçam deletar todos ou arquivos ou até mesmo divulgá-los.

Tendo isso é em vista, é de fundamental importância traçar estratégias de prevenção a esses ataques. Essas estratégias vão desde o cuidado maior por parte dos fabricantes de dispositivos, até a atualização frequente dos sistemas operacionais e antivírus.

Essas foram as 4 principais tendências em política de segurança da informação que mais merecem a sua atenção. Empresas do mundo todo estão de olho nessas práticas para se blindar de ataques cibernéticos e garantir a proteção de seus dados valiosos.

E se você quiser entender ainda melhor o que é segurança da informação, então, confira este vídeo da IGTI:

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