Como Alcançar os Resultados? (Parte 1)

CONTEÚDO

CONTEÚDO

Acompanhamos, todos os dias, centenas de empresas e times trabalhando pelo alcance de suas metas. Foi analisando este comportamento ao longo do tempo que começamos a entender o que dá certo ou não na busca pela melhoria dos resultados.

Durante muito tempo, nós brasileiros, carregamos o estigma de que éramos um povo que não se planejava, íamos ajustando o projeto ao longo da sua execução.

No entanto, já começamos a perceber uma mudança neste comportamento. Vemos, em todo o País, que as pessoas tem grande capacidade de planejamento, sabem exatamente para onde seu negócio deve ir, mas, por algum motivo, os planos não saem do papel. Será que o nosso problema migrou de lado? Será que a desorganização passou do planejamento para a execução?

Ao longo desta série de posts vamos abordar as melhores práticas para fazer sua empresa acontecer e o que fazer para evitar as armadilhas que aparecem durante a execução da estratégia.

Definindo a Direção a Ser Seguida

BSC (Balanced Scoredcard), GPD (Gerenciamento pelas Diretrizes), MBO (Management by Objectives), OKR (Objectives and Key Results) e SEF (Strategic Execution Framerowk) são apenas algumas das metodologias para suporte à elaboração e execução do Planejamento Estratégico. Dependendo dos profissionais envolvidos, é comum ainda aparecerem modelos híbridos, criados a partir da mesclagem entre estas e outras abordagens.

Independente da metodologia utilizada durante a elaboração do planejamento estratégico, formou-se um consenso de que é bem melhor um planejamento bom bem executado do que planejamento excepcional que nunca saiu do papel.

Qualquer que seja a metodologia adotada, provavelmente ela permeará pelos temas apresentados abaixo:

  • Identidade empresarial: é onde se define o que a empresa “é” ou “quer ser” e, principalmente, o que “não é” ou “não quer ser”. Fazer escolhas é difícil, mas é importante ter sempre em mente que quanto mais foco, maiores as chances de sucesso;
  • Proposta de valor: deve deixar claro quais são seus produtos e serviços, pra quem se destinam e porque são melhores do que as alternativas existentes;
  • Fatores Críticos de Sucesso: são representados por uma lista de características consideradas vitais para o mercado, podem também ajudar na diferenciação perante à concorrência gerando uma proposta de valor única;
  • Matriz SWOT: essa ferramenta permite analisar forças x fraquezas (cenário interno) e as oportunidades x ameaças (cenário externo);
  • Objetivos: representam o resultado do plano estratégico. Esses objetivos orientarão a condução do negócio, ajudando a ressaltar os Fatores Críticos de Sucesso, as Forças e as Oportunidades, mitigando as Fraquezas e protegendo a empresa das Ameaças;
  • Indicadores de Desempenho: a execução da estratégia é uma longa jornada, não se pode esperar chegar ao fim do período para só então ver o resultado de cada objetivo originado do planejamento. Cabe aos indicadores de desempenho a tarefa de alertar quanto aos problemas na condução do plano, a tempo de se corrigir a rota.

Comunicação

No mundo corporativo, um plano estratégico não pode ser feito ou executado por apenas uma pessoa. Esse trabalho pressupõe o envolvimento de colaboradores das diferentes áreas, cada um fornecendo sua visão sobre o futuro da empresa. Para que o resultado final seja muito mais do que um Mapa Estratégico fixado nas paredes, é necessário comunicar e, assim, envolver toda a empresa na execução da estratégia.

Promover a melhoria na comunicação dentro da empresa permite que as pessoas façam a gestão de seus negócios de uma forma mais transparente, envolvendo seus times no processo de tomada de decisão. Dessa forma, todos os colaboradores percebem a organização alinhada e compreendem como seu trabalho pode contribuir para o todo.

Nesse momento, para garantir a comunicação adequada à execução da estratégia, a empresa começa a gerar uma grande quantidade de arquivos e emails, o que dificulta a gestão do processo. Para resolver este problema é fundamental contar com um software de Gestão Estratégica, pois ele permite acompanhar o resultado de cada área através dos Indicadores de Desempenho (KPI’s), confrontando-os com as metas originadas do planejamento. O software deve ser capaz, também, de desdobrar os Objetivos Estratégicos em Projetos, Iniciativas e Planos de Ação, que envolvem e deixam claro a responsabilidade de todos ao longo do processo.

Ao se reunir todas estas informações em um mesmo local, fica fácil ver quais áreas estão performando bem e quais não estão. Da mesma forma, é fácil perceber quem está atingindo seus resultados e quem necessita de mais ajuda e suporte. Cabe ressaltar que, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as empresas orientadas a dados são, em média, 6% mais rentáveis do que seus concorrentes que não possuem esta preocupação.

É um engano creditar os ganhos na melhoria da performance da organização apenas ao novo nível de transparência e comunicação proporcionado pelo uso de um software. Painéis de gestão certamente ajudam a empresa a ser mais eficaz, mas não substituem a necessidade de práticas de gestão efetivas.

Execução

A genialidade é obtida com 10% de inspiração e 90% de transpiração” – Thomas Edison

Uma estratégia devidamente comunicada na empresa exige o envolvimento de todos para sua execução. Este envolvimento só é obtido se as pessoas se sentirem parte do processo, se identificarem com o plano traçado e o caminho a ser seguido. Em suma: uma boa estratégia só é executada se houver engajamento de todos os colaboradores.

Engana-se quem acredita que o engajamento do time é obtido através do reconhecimento financeiro. Bons salários podem até garantir um empenho inicial, mas só há uma coisa capaz de engajar de forma perene as pessoas: o ambiente e a cultura da empresa.

Já explicamos como é possível transformar o ambiente e a cultura de uma empresa com os conceitos do Professor de Liderança Estratégica da London Business School Sumantra Ghoshal. Para maiores informações sobre este assunto consulte: O Cheiro do Lugar – Como Criar uma Cultura que Estimule o Engajamento – Parte 1 e Parte 2.

Durante a execução do Plano Estratégico surgirão problemas e obstáculos que exigem maturidade dos gestores para sua superação.

O papel do gestor ainda é gerenciar

Elaborar uma estratégia que priorize o que realmente é essencial para a organização, comunicar e engajar as pessoas em torno desta estratégia, acompanhar sua execução e seus resultados são apenas os primeiros passos de uma longa jornada. Para ajudar nesse caminho, os líderes precisam atuar como mentores, ajudando seu pessoal a alcançar a performance necessária e a cumprir, de forma consistente, os prazos assumidos. Mas como fazer isso? A resposta é simples: Gerenciando.

Aqui vão três dicas simples, que podem lhe transformar em um gestor e líder melhor, contribuindo para que você e sua equipe alcancem os resultados:

  • Procure se reunir de forma regular e individualmente com cada pessoa que compõe seu time;
    Nestes encontros, valorize e reconheça os bons resultados e as conquistas. Se você já fez isso, sabe o quanto é difícil!
  • Os projetos e tarefas que estão atrasados devem ser discutidos nestes mesmos encontros. Caso isso não seja feito, você estará comunicando, de forma implícita, que responsabilidade não é um item necessário na sua organização;
  • Aproveite os encontros para avaliar e iniciar o tratamento dos resultados que ficaram aquém das metas estabelecidas. Se o seu time é capaz de ver facilmente as metas que estão no “vermelho”, a partir de um painel de gestão, mas você como gestor não fala nada, o vermelho passa a ser visto como uma coisa normal, mas isso não pode ser normal em uma empresa que quer melhorar os seus resultados.

Já ouvimos várias vezes: “Para implantar – com sucesso – uma cultura de gestão, é fundamental o patrocínio e envolvimento da alta direção da companhia“. Como mostramos acima, envolver a liderança no processo é muito mais do que obter a liberação orçamentária para a implantação de uma cultura orientada a resultados.

E a alta direção de sua empresa, está realmente comprometida com o alcance dos resultados? Deixe seu comentário e conte-nos sua experiência. Até a próxima semana com mais uma postagem desta série.

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