As 5 Metodologias de Gestão das Grandes Empresas

CONTEÚDO

metodologias de gestão das grandes empresas

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(Clique para reproduzir o áudio e saiba mais sobre as 5 metodologias de gestão das grandes empresas)

Gerir uma empresa ou uma equipe não é tarefa fácil. O mercado tem se tornado cada vez mais exigente, fazendo com que os gestores criem formas do seu time entregar sempre melhores resultados. Para isso, decidimos compartilhar com você algumas das metodologias de gestão das grandes empresas que estão sendo aplicadas

As metodologias de gestão são técnicas utilizadas dentro das empresas para a otimização de processos, aumento da produtividade, melhoria do engajamento de funcionários etc. Existem diversos desses modelos no mercado, e nesse texto iremos listar as 5 metodologias de gestão das grandes empresas.

Uma delas é o Diagrama de Ishikawa. A Siteware preparou uma ferramenta de gestão personalizável e gratuita da metodologia para você:

diagrama de ishikawa

5 metodologias de gestão das grandes empresas

A utilização de metodologias de gestão pode mudar a realidade de uma equipe e, consequentemente, de uma empresa. Para isso, o gestor deve saber implementar essas técnicas com base na realidade da corporação e dos seus colaboradores. 

Veja abaixo quais são as 5 metodologias de gestão utilizadas pelas empresas que são referência no mercado: 

Balanced Scorecard (BSC)

Até meados dos anos 90, era comum que diversas empresas baseassem o sucesso apenas através de indicadores financeiros. Assim, se o faturamento bruto estivesse crescendo, nada precisaria ser revisto. 

No entanto, essa visão foi mudando com o passar do tempo. Muito por influência do Balanced Scorecard (BSC), que é uma das principais metodologias de gestão das grandes empresas, essas gigantes passaram a trabalhar de forma mais ampla, tanto na gestão de pessoas como também na gestão empresarial. 

O BSC foi citado pela primeira vez em 1992, em um artigo escrito por Robert Kaplan e David Norton. Basicamente, ele diz que, para atingir os  objetivos de maneira saudável, uma empresa precisa pensar em 4 perspectivas. São elas: 

#01 Perspectiva financeira: 

Os indicadores financeiros não podem ser os únicos usados para medir o sucesso de uma corporação. No entanto, é importante que ela seja um dos pilares. Afinal, não há maneira de operar sem dinheiro, certo?

#02  Perspectiva dos clientes:

balanced scorecard As 5 Metodologias de Gestão das Grandes Empresas

Os clientes devem ser a parte central de qualquer negócio. Para isso, é preciso oferecer bons serviços e ter bom relacionamento com o seu público, de modo a ter maior aquisição, retenção e fidelização.

#03  Perspectiva dos processos internos:

Para que uma organização funcione e entregue bons resultados, é preciso ter uma gestão de processos internos otimizados. Assim, aspectos como produtividade, inovação e comunicação organizacional devem ter espaço na estratégia.

#04  Perspectiva do aprendizado e crescimento:

Se preocupar apenas com o agora não é benéfico para nenhuma empresa. Assim, é importante pensar no crescimento da organização, e isso inclui todos os colaboradores. Isso pode ser feito a partir de capacitações, treinamentos, melhora no clima organizacional etc. 

Além disso, é importante ressaltar que as 4 perspectivas do Balanced Scorecard não funcionam de forma isolada, mas sim conjunta. Ou seja, profissionais mais satisfeitos e capacitados, por exemplo, possuem melhores processos internos, o que auxilia em melhores entregas para os clientes, gerando maior faturamento para a empresa.

A Siteware tem materiais exclusivos e gratuitos que ajudam no desenvolvimento de um Balanced Scorecard. Baixe agora e confira mais sobre uma metodologias de gestão das grandes empresas mais utilizada:  

2. PDCA

Para executar qualquer tipo de planejamento estratégico e boas tomadas de decisão, é preciso trabalhar com métodos e processos. Nesses momentos, são utilizadas diferentes metodologias de gestão, que ajudam na condução do plano. O PDCA é uma das metodologias de gestão das grandes empresas, constantemente utilizada na resolução de problemas.

Além disso, o PDCA pode ser dividido em 4 etapas (Plan, Do, Check, Act ou, em português, Planejar, Fazer, Checar e Agir), que vão desde a identificação do problema até a padronização do processo. Vamos a elas: 

1. Plan: 

Nessa etapa, o gestor e a sua equipe devem identificar e observar o problema. Para isso, é preciso se perguntar: “O que está acontecendo e como isso afeta os nossos resultados?”

Depois da identificação, o problema deve ser mapeado, ou seja, os colaboradores devem descobrir sua origem. A partir das conclusões, é possível traçar um plano de ação. Essa é, provavelmente, a etapa mais longa do Ciclo PDCA

ciclo de pdca

2. Do: 

Esse é o momento de tirar o plano de ação do papel e executá-lo. Para isso, é importante envolver todos os colaboradores, que devem trabalhar em sintonia durante todo o processo. 

3. Check: 

As etapas 3 e 4 são os grandes diferenciais da metodologia PDCA, o que a torna uma das metodologias de gestão das grandes empresas favoritas do mercado. Isso porque, muitas vezes, depois de aplicar o plano de ação, é comum que os gestores e suas equipes relaxem, agindo como se o problema já estivesse resolvido. 

Mas nem sempre funciona assim. Para ter a certeza de que um desafio foi solucionado, é preciso checar diversas vezes, garantindo que o que foi feito é duradouro.

Por isso, a terceira etapa do ciclo é exatamente checar. Todos precisam analisar se a estratégia foi um sucesso e se os resultados obtidos foram satisfatórios. Isso pode ser feito através de indicadores de desempenho e KPIs

4. Act:

A partir dos resultados observados na etapa anterior, é possível seguir dois caminhos diferentes: 

O plano de ação deu certo? Nesses casos, a equipe deve compartilhar tudo que foi feito com a empresa, de modo a passar os ensinamentos que todo o processo trouxe. Além disso, as técnicas utilizadas devem ser padronizadas para a resolução de problemas futuros. 

O plano de ação não deu certo? Muitas vezes, mesmo com muita análise e observação, as estratégias utilizadas não obtêm sucesso. Então, é preciso refletir sobre o que foi feito e mudar a abordagem. Para isso, comece novamente o Ciclo PDCA. 

3. GPD (Gerenciamento pelas Diretrizes)

A gestão de uma empresa é uma atividade complexa, que demanda o esforço de diferentes pessoas trabalhando em sintonia. Para isso, é preciso que todos, em todos os níveis, estejam alinhados e tenham metas que correspondam à sua função, mas saibam como isso afeta o todo.

Para isso, uma das metodologias de gestão das grandes empresas é o Gerenciamento pelas Diretrizes, conhecido como GPD

O GPD é uma ferramenta estratégica de negócios, que auxilia a empresa no alinhamento em todas as esferas. Para isso, as metas são desdobradas para cada nível. É imprescindível que exista uma conferência rotineira e, em alguns casos, diária, dos resultados obtidos. 

Como aplicar o Gerenciamento pelas Diretrizes em uma empresa? 

O gerenciamento pelas diretrizes foi desenvolvido pelo japonês Yoji Akao, especialista em planejamento estratégico. No Brasil, a metodologia foi difundida e aprimorada pelo consultor Vicente Falconi

Confira nosso Guia Prático 100% gratuito que a Siteware preparou para você:

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Antes de aplicar a técnica no cotidiano da empresa, é importante entender seus três pilares. Estes, por sua vez, devem guiar todo o processo: 

  • Pilar 1: Os resultados obtidos por um planejamento estratégico é diretamente relacionado a todas as pessoas envolvidas no processo, estejam elas em qualquer nível hierárquico dentro da organização; 
  • Pilar 2: A inovação é um conceito de extrema importância dentro de qualquer empresa. Ela deve ser sempre praticada e incentivada; 
  • Pilar 3: As mudanças propostas precisam acontecer. Para isso, todos devem se empenhar no processo. De nada adianta planejar estrategicamente sem a real intenção de mudar a realidade da organização; 

Com esses três pilares em mente, é possível aplicar as técnicas do Gerenciamento pelas Diretrizes na empresa. Para isso, o gestor deve conceber uma estratégia que contemple todos os níveis da organização, onde o desempenho de um afeta nas metas do outro. 

Aprenda tudo sobre o GPD no nosso vídeo:

Para facilitar o entendimento nessas metodologias de gestão das grandes empresas, veja o exemplo abaixo: 

A empresa ALFA tem o objetivo de lucrar 50% a mais em um ano. Para isso, o responsável pela GPD deve alinhar com o CEO o que ele deve fazer para que isso se torne realidade. Ele terá metas e atividades a serem realizadas com esse objetivo em mente. 

No entanto, não é possível chegar a resultados satisfatórios sozinho. Por isso, o CEO irá repassar os objetivos e o planejamento para os gestores. Estes, por sua vez, também terão metas e atividades diretamente relacionadas ao objetivo. 

Por fim, é necessário muita ação e trabalho. Os gestores repassam o plano completo para suas respectivas equipes. Cada um, então, terá metas e atividades que afetam diretamente o resultado do outro e, consequentemente, de toda a empresa. 

4. 5W2H:

A produtividade é um dos conceitos mais importantes dentro de uma empresa. Para que os resultados sejam satisfatórios e ajudem no alcance das metas da organização, é preciso que todos os colaboradores estejam engajados e façam as suas entregas no prazo. 

A fim de ajudar nessa busca pela produtividade, existem diversas metodologias simples, mas muito úteis. O 5W2H é uma das metodologias de gestão das grandes empresas bastante utilizada, com foco na otimização de processos. Ela possui sete diretrizes: 

  1. What?
  2. Why?
  3. Where?
  4. Who?
  5. When?
  6. How?
  7. How Much?

Olhando para os pilares dessa técnica, é fácil entender o porquê do seu nome: são 7 perguntas, sendo que as 5 primeiras começam com W (5W) e as 2 últimas com H (2H).

Como aplicar a metodologia 5W2H? 

Como falado anteriormente, o 5W2H é uma ferramenta de produtividade, que visa detalhar todos os passos de um planejamento. Dessa forma, ele auxilia os gestores e colaboradores a entenderem seus papéis dentro do processo, facilitando sua execução. 

Para aplicar essa técnica, é preciso entender como responder a cada uma das perguntas propostas: 

  • What (O que): Essa é a primeira etapa do processo. Aqui, você deve apenas apontar o que será feito. Qual é a atividade planejada? Qual é o objetivo proposto? 
  • Why (Por que): Toda ação tem um motivo, e no meio empresarial é preciso detalhar a razão de cada medida tomada. Nessa etapa, você irá dizer porque tal atividade será realizada; 
  • Where (Onde): É importante identificar onde o projeto será realizado. Se estamos falando de uma empresa, qual é a equipe responsável?
  • Who (Quem): Além de identificar o setor responsável pela atividade, os colaboradores que participarão do processo também devem ser definidos; 
  • When (Quando): Estipular um prazo para alcançar um objetivo ou terminar uma atividade é importante em qualquer processo. Essa é a etapa de definir a data de início e fim do projeto; 
  • How (Como): Geralmente, essa é a pergunta que demanda a resposta mais extensa. Aqui devem ser definidas as ações para que a atividade seja realizada ou o objetivo seja alcançado. 
  • How much (Quanto custará): Toda atividade tem um custo. Dentro do meio organizacional, é importante estipular quanto cada ação custará para os caixas da empresas, de modo a não sair do orçamento máximo; 

Agora que você já sabe como responder a cada uma das diretrizes estipuladas pelo método 5W2H, fica mais fácil aplicá-lo em diferentes situações na gestão de projetos. É uma das formas de realizar um plano de ação otimizado para realizar uma atividade ou alcançar um objetivo. 

banner 5w2h

5. Diagrama de Ishikawa

Em um meio empresarial, problemas surgem a todo o momento. E resolver esses problemas de forma rápida e otimizada é o caminho para o sucesso. Para isso, são utilizadas diversas ferramentas e métodos. O Diagrama de Ishikawa é uma dessas metodologias de gestão das grandes empresas. 

É muito mais fácil identificar um problema em grupo, com sugestões de toda a equipe. E é exatamente essa ideia que a ferramenta propõe: identificar oportunidades e ameaças. Para isso, é utilizado um gráfico parecido com a espinha de um peixe (até por isso, o método também é conhecido como Diagrama Espinha de Peixe). 

Criado por Kaoru Ishikawa (daí o nome), o grande objetivo dessa estratégia é identificar quais são as causas de um problema. A partir dessa identificação, é possível traçar estratégias que tragam a solução final. 

Como fazer o Diagrama de Ishikawa? 

Como falado anteriormente, o Diagrama de Ishikawa é uma metodologia visual, que se utiliza de estratégias gráficas para identificar um problema. Você pode criar um de diversas formas: com ferramentas específicas, um quadro on-line ou mesmo em uma folha de papel. 

Primeiramente, desenha uma seta da esquerda para direita. Na extremidade final da seta, desenhe um quadrado e coloque qual o problema enfrentado. No “corpo” da seta, coloque linhas diagonais inclinadas para a esquerda.

Cada uma dessas linhas irá identificar uma categoria de possíveis causas para o problema. Em cada uma dessas categorias, recomenda-se adicionar duas causas. 

A Siteware disponibiliza uma ferramenta exclusiva, gratuita e personalizável para a criação do Diagrama de Ishikawa.

diagrama de ishikawa

Ficou difícil de entender, né? A Siteware preparou um exemplo de Diagrama de Ishikawa que vai te ajudar: 

Metologias de gestão das grandes empresas - Diagrama de Ishikawa

No exemplo acima, o problema que está sendo enfrentado é o atraso em produtos. Para entender o porquê, são elencados quatro categorias de causas: materiais, mão de obra, prazo de produção e estoque. Para cada uma dessas categorias, foi identificada uma possível causa. 

Em sua versão original, foi sugerido que o diagrama contasse com 6 categorias de causas, conhecidas como 6M. A proposição de Kaoru Ishikawa contava com seis pilares que deveriam ser pensados para a realização da metodologia. São elas: 

  1. Método: os métodos utilizados no trabalho influenciam no problema? De que forma? 
  2. Máquina: os equipamentos utilizados no trabalho influenciam no problema? De que forma? 
  3. Medida: as métricas utilizadas no trabalho influenciam no problema? De que forma? 
  4. Ambiente: o ambiente ao redor influencia no problema? De que forma?
  5. Material: a matéria-prima utilizada para a realização do trabalho influencia no trabalho? De que forma?
  6. Mão-de-obra: os colaboradores envolvidos no trabalho influenciam no problema? De que forma? 

Veja, na imagem abaixo, uma exemplificação do Diagrama de Ishikawa com todas as 6 categorias de causas propostas em sua versão original: 

image1 1 As 5 Metodologias de Gestão das Grandes Empresas

Para definir as causas, é preciso fazer reuniões com a equipe, que irá apontar possíveis erros que gerem as consequências negativas. A partir da identificação dessas causas, é possível traçar um plano de ação que elimine os problemas pela raiz. 

Conclusão sobre as metodologias de gestão das grandes empresas

Sabemos que um gestor de equipes deve sempre alinhar a organização, para que todos trabalhem em sintonia e aumentem a produtividade. Assim, é possível otimizar os processos e melhorar os resultados. Essa exigência é ainda mais presente em grandes empresas, onde o número de colaboradores é maior. 

Nesse sentido, as metodologias de gestão das grandes empresas podem ser grandes aliadas. Existem centenas de ferramentas e métodos utilizados no mercado. Elas ajudam em diversos processos, como a identificação de problemas, execução de um plano de ação ou até mesmo o alinhamento dos diferentes níveis hierárquicos da organização. 

Porém, é preciso ter cuidado: as metodologias de gestão devem ser usadas como um auxílio ao planejamento estratégico. É necessário pensar sobre as diferentes necessidades de cada área e adaptar os métodos propostos. Com isso em mente, é possível elevar o patamar de qualquer empresa, ajudando no alcance dos objetivos da organização. 

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