Entenda o organograma invertido e saiba se você deve adotar na sua empresa

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Prédios simbolizam empresas com organograma invertido e tradicional

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Quando pensamos em organograma, a imagem mais comum que vem à mente é a da pirâmide. Mas essa não é a única opção de organização de uma empresa, e o organograma invertido pode ser uma alternativa inovadora que vai garantir uma vantagem competitiva para a empresa.

O mercado mudou, e as empresas devem acompanhar essas mudanças para continuarem relevantes. A hierarquia marcada e inflexível é um modelo de gestão empresarial ao qual boa parte das empresas já não responde tão bem.

Continue a leitura para entender quais são as principais características desse modelo do organograma invertido, as vantagens e desvantagens e também como montar um na sua empresa. Boa leitura!

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Como é o organograma tradicional e o que ele representa? 

O organograma tradicional tem um formato de pirâmide, na qual o CEO ocupa o lugar mais alto, o topo. Mais do que somente uma representação da organização da empresa, essa imagem fala muito sobre as relações de poder que são estabelecidas nela.

Empresas que seguem o organograma tradicional tendem a dar muita relevância para a hierarquia nas relações. As decisões tendem a ser top-down e há um clima mais de obediência às determinações do CEO e dos gestores do que de colaboração e de crescimento coletivo.

Durante muitas décadas — séculos, até — as empresas funcionaram dessa forma. O líder é a referência que toma as decisões (e, idealmente, responsabiliza-se por elas) e também cobra o cumprimento das metas, a produtividade da equipe, os índices e indicadores. É também quem controla se todos estão cumprindo bem seu papel e se estão dando o seu máximo para o crescimento da empresa.

Mas o mercado mudou, e obrigou as empresas a mudarem também. Isso é o que nós vamos analisar nos próximos tópicos.

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O que é o organograma invertido? 

A virada para o século XXI marcou uma série de mudanças fundamentais na sociedade. Com a evolução exponencial da tecnologia, o mercado tornou-se muito mais dinâmico. Isso trouxe para as empresas a necessidade de absorverem mudanças de forma rápida.

Do outro lado, o consumidor tornou-se bem mais informado. De uma maneira geral, as pessoas pesquisam mais antes de fazer uma compra, informam-se sobre as opções no mercado, têm uma ideia bem clara das diferenças entre os produtos. Essa mudança pressionou as empresas para se tornarem praticamente consultoras do consumidor, esclarecendo dúvidas específicas e orientando sobre a melhor opção para resolver o seu problema.

Na terceira ponta desse triângulo estão os profissionais. As gerações que entraram no mercado de trabalho já neste século têm um perfil completamente diferente das anteriores. São profissionais que têm uma necessidade maior de envolvimento pessoal com o trabalho, vão atrás da realização profissional e desejam que o seu trabalho tenha um impacto.

Esses três fatores levaram ao desenvolvimento o organograma invertido, uma proposta inovadora de organização empresarial. Essa nova estrutura traz à empresa muito mais dinamismo e capacidade de atender às mudanças do contexto, além de proporcionar um ambiente mais colaborativo e até criativo.

Nesse modelo, o CEO aparece na posição mais baixa do diagrama. Depois dele vêm os membros da diretoria; em seguida, os gestores, e, no alto, estão os colaboradores sem cargo de gestão. A lógica é que quanto mais para baixo está o cargo, maior é o número de pessoas que precisam do seu suporte.

O líder não é visto como alguém que manda, mas como uma base, um alicerce com o qual os níveis acima do organograma invertido estão contando para que tudo dê certo nos planos para o crescimento da empresa.

Muito mais do que uma forma diferente de organizar a estrutura da empresa, esta é uma mudança completa de mentalidade. A empresa que aplica o organograma invertido tem toda a sua estrutura baseada não no controle, mas no serviço: os líderes servem às suas equipes e dão apoio a elas, e todos juntos servem ao consumidor, fornecendo um serviço ou produto de excelência.

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Estrutura invertida: vantagens e desvantagens

A estrutura invertida tem vantagens e desvantagens, como qualquer outro modelo organizacional. Isso significa que ela não é uma resposta mágica para todas as empresas. No entanto, pode ser um modelo bastante interessante, caso você deseje estabelecer uma relação mais horizontal entre os níveis da sua organização. A seguir, vamos analisar as principais vantagens e desvantagens do organograma invertido.

Vantagens

Colaboração

Uma das principais vantagens da pirâmide organizacional invertida é a criação de um ambiente mais colaborativo. Com uma hierarquia menos rígida, os colaboradores têm maior abertura para falar uns com os outros, mas também entre os níveis organizacionais.

Dessa estrutura de maior cooperação entre as equipes podem surgir ótimas sinergias, que vão representar oportunidades de negócios, ou formas otimizadas para resolver um determinado problema.

Outra ferramenta interessante para resolver problemas na organização é o template dos 5 Porquês, que você pode baixar gratuitamente no link abaixo:

Dinamismo

Organizações que têm um fluxo mais fluido de comunicação entre todos os níveis hierárquicos tendem a ser mais dinâmicas. Isso acontece porque as informações sobre eventuais problemas e desafios correm mais rapidamente entre os profissionais e os gestores, facilitando a construção conjunta de uma solução.

Esse ritmo confere maior dinamismo para a empresa, uma vez que as equipes não precisam esperar a informação passar por diversos níveis hierárquicos antes de obter uma resposta ou um direcionamento do caminho a seguir em cada situação.

Motivação

Um ambiente mais colaborativo e sem relações hierárquicas tão rígidas cria um ambiente em que todos sentem-se relevantes no processo de tomada de decisão, pois sabem que a sua voz será ouvida. Isso contribui para uma maior motivação das equipes, que assumem a responsabilidade pelo sucesso dos projetos.

Desvantagens

Dificuldade na tomada de decisão

Quando as decisões são tomadas por uma única pessoa e depois distribuídas para os demais membros das equipes que estão nos níveis mais baixos, elas tendem a ser mais rápidas. Por outro lado, quando a decisão tem que passar por várias pessoas diferentes, isso pode consumir um tempo precioso.

Por isso, é recomendável que mesmo as empresas que seguem o organograma invertido adotem também a tomada de decisão por uma cabeça única. Isso significa que todos são ouvidos e podem dar opinião, mas existe um responsável por bater o martelo e dar a palavra final sobre os caminhos a serem seguidos.

Pouca clareza nos processos

Uma das desvantagens que um organograma invertido pode trazer é uma confusão quanto aos processos. Nessa dinâmica mais fluida, pode haver incerteza sobre os atores e as fases do processo, principalmente à medida que a organização cresce.

Por isso, é imprescindível adotar ferramentas que facilitem a gestão dos processos e que sejam acessíveis a todos os colaboradores. Nesse sentido, a STRATWs One pode ser exatamente o que a sua empresa precisa para passar a uma estrutura invertida. O vídeo abaixo apresenta um pouco mais sobre a ferramenta. Assista:

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